Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Obara, Roberta Akemi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-23102024-081454/
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Resumo: |
O glioblastoma é o câncer cerebral mais prevalente entre os adultos, conhecido pelo seu comportamento agressivo e invasivo, seu tratamento inclui máxima ressecção tumoral, seguida de radioterapia e quimioterapia. Além de sintomas neurológicos, os impactos na funcionalidade, deterioração física e motora, rompimento de vínculos sociais e falta de perspectivas de planejamento de futuro, fazem com que o glioblastoma seja uma das neoplasias responsáveis por causar mais danos à qualidade de vida relacionada à saúde. OBJETIVO: Identificar o impacto das ressecções cirúrgicas na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com diagnóstico de glioblastoma. MÉTODO: Foi realizada uma Revisão Sistemática da Literatura, com intuito de responder à questão de pesquisa: \"Quais são os impactos das ressecções cirúrgicas na sobrevida e qualidade de vida relacionada à saúde em pacientes com glioblastoma?\". As buscas foram realizadas nas fontes de dados disponíveis na internet: Pubmed (Medline), Web of Science, Biblioteca virtual em saúde (BVS - Lilacs) e Scopus. Nos idiomas inglês, português e espanhol. Para avaliar a qualidade metodológica ou o risco de vieses do estudo, foi utilizado um instrumento para avaliação de viés conforme os instrumentos do Instituto Joanna Briggs (JBI). RESULTADOS: Ao final da seleção, foram selecionados sete estudos para compor a revisáo sistemática e serem submetidos a análise qualitativa. Seis estudos foram analisados como baixo risco de viés e um como moderado. O número de participantes variou de 22 a 312, com idade mínima de 20 e máxima de 91 anos. O prognóstico e o tratamento podem variar com base na idade do paciente, bem como em outros fatores como a saúde geral e o estágio da doença. A deterioração da qualidade de vida relacionada à saúde ocorreu principalmente nos grupos submetidos à biópsia, grupo que não foi submetido a reoperação, em paciente com escala de desempenho de Karnofsky (KPS) ≤70. Quanto a sobrevida, ela foi maior nos grupos de cirurgia de citorredução, quando comparado ao de biópsia, assim como no grupo com KPS (>70) comparado ao KPS (≤70) e o grupo submetido a reoperação também obteve vantagem comparado ao grupo que não foi reoperado. CONCLUSÃO: Em suma, as cirurgias de citorredução promovem alívio dos sintomas, previnem a deterioração do bem-estar funcional, função neuro cognitiva e foram independentemente associadas à sobrevida prolongada. No geral, a qualidade de vida relacionada à saúde pós-operatória permaneceu inalterada ou apresentou alguma melhora, e nos casos em que houve sua deterioração, passou a ser um preditor para uma sobrevida prejudicada. |