Aplicações da cirurgia minimamente invasiva na dor pélvica crônica: aspectos bioéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Barbosa, Hermes de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-23052023-163343/
Resumo: A laparoscopia é considerada um importante recurso para o diagnóstico da dor pélvica crônica e, por ser um recurso tecnológico relativamente novo e economicamente dispendioso, traz consigo alguns questionamentos bioéticos. Dentre eles, o estudo dos fatores que influenciam a autonomia é questão importante para a compreensão do fenômeno e a busca de soluções. O objetivo deste estudo foi analisar quantitativamente os pressupostos da autonomia, quais sejam, a informação, a competência e a liberdade, em mulheres com indicação de cirurgia minimamente invasiva para o diagnóstico e tratamento da dor crônica. Foram incluídas 52 pacientes, para as quais foram aplicados o questionário McGilI de dor e a Escala Analógica Visual (EAV), além de instrumento específico, baseado na escala Likert, contendo 24 afirmativas divididas em três categorias: informação, liberdade e competência. Os resultados mostraram mediana com escores acima de 60% do valor máximo para as três categorias. A idade, duração da dor, intensidade da dor pela Escala Analógica Visual (EAV) e pelo questionário de dor MCGilI apresentaram coeficiente de correlação de Spearman (r) < 0,6 em relação às categorias Informação, Competência e Liberdade. A atividade profissional, estado civil e renda familiar não alteraram os escores nas três categorias. Quanto à escolaridade, as pacientes com até 8 anos de estudo apresentaram escores menores nas categorias informação (p=0,0142) e competência (p=0,0308), em relação às pacientes com mais de 8 anos de estudo; não houve diferença na categoria liberdade. Concluiu-se que as pacientes receberam informação adequada, mostraram-se competentes e com liberdade para decidir. Concluiu-se também que a escolaridade é fator que influencia positivamente na autonomia.