Como as políticas municipais de educação ambiental abordam a formação continuada de professores no Brasil?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Matheus Felipe Maranhão Matos Alves dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11150/tde-20062022-170557/
Resumo: Este trabalho objetivou identificar se existem políticas de educação ambiental em todos os Estados das cinco regiões do Brasil e analisou se estas apresentam orientações voltadas para a educação ambiental na formação continuada de professores. Para isso, foi realizada uma pesquisa documental referente às capitais brasileiras, sendo que os dados foram coletados via internet, utilizando-se principalmente as palavras-chaves \"Política Municipal de Educação Ambiental\" (PMEA) e o nome de cada município em questão. As PMEA foram analisadas considerando os referenciais teóricos de educação ambiental, formação de professores e políticas públicas. Os resultados são descritos por capital e foram elaborados quadros síntese para cada uma. Foram encontradas PMEA em capitais de todas as regiões brasileiras, com destaque para as regiões Sudeste e Nordeste. Foi constatado que 59,25% das capitais mencionam a formação de profissionais para implementar a educação ambiental nas PMEA ou em outros documentos municipais que citam a educação ambiental, seja por meio de leis, diretrizes ou outros documentos normativos pertinentes ao conteúdo, demonstrando que este tipo de documento se encontra na maioria dos estados do país. Um terço das capitais estudadas (33,33%) possui somente PMEA. Existem poucas diferenças na redação da PMEA pois, ainda que possam ter sido discutidas como políticas públicas com especificidades nas capitais, ao serem votadas, os textos aprovados são semelhantes. Todas trazem a vertente da educação ambiental crítica, o que é um avanço. Nas PMEA das diversas capitais brasileiras a semelhança no conteúdo e na abordagem que pouco esclarece como a formação continuada de professores se articula com trabalhos de educação ambiental, sendo que Recife e Fortaleza se destacam; Recife possui um capítulo para a educação ambiental formal e Fortaleza indica atenção ao currículo escolar. Sugere-se a realização de estudos complementares que analisem também a implementação da PMEA e os resultados nos processos de formação continuada de professores.