Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Hoffmann, Raquel |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-27072020-130256/
|
Resumo: |
Durante os primeiros reinados da Dinastia de Avis, o poder régio em Portugal deparou-se com a necessidade de criar estratégias que pudessem mitigar as origens inortodoxas do primeiro monarca avisino - D. João I - e, também, amainar o impacto de sua ascensão ao trono através da Revolução de 1383-1385. Diversas medidas com tal finalidade foram tomadas e, entre elas, o casamento de D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre e a produção institucional de um discurso legitimador sob ordem e encomenda da Coroa. Esta tese, portanto, busca analisar o papel de D. Filipa de Lencastre no processo de legitimação da Dinastia de Avis, tanto como agente política do governo durante seu reinado com D. João I quanto como representação na Chancelaria Régia e nas Crônicas Régias. Visamos assim cooperar na reformulação das perspectivas historiográficas que desconsideram o poder e a agência sociopolítica das mulheres, colaborando assim com o esforço rumo a uma História mais igualitária. |