A formação dos engenheiros militares: Azevedo Fortes, matemática e ensino da engenharia militar no século XVIII em Portugal e no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ribeiro, Dulcyene Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08122009-151638/
Resumo: Este trabalho tem por fim construir uma história, fundamentalmente com base em fontes primárias, da formação dos engenheiros militares na primeira metade do século XVIII em Portugal e no Brasil, no que se refere principalmente aos conteúdos estudados, com destaque para a álgebra. O tema escolhido deriva do trabalho de iniciação científica que posteriormente teve continuidade na dissertação de mestrado intitulada: A Obra Lógica Racional, Geométrica e Analítica (1744) de Manoel de Azevedo Fortes (1660-1749): um estudo das possíveis contribuições para o desenvolvimento educacional luso-brasileiro, orientada pelo professor Sérgio Roberto Nobre e defendida em 2003, no Instituto de Geociências e Ciências Exatas, da UNESP, campus de Rio Claro. Para a presente investigação, foi fundamental a busca em arquivos, indícios e pormenores das fontes. Por isso, todo esse estudo tem como fundamento essa proximidade com as fontes, documentos manuscritos da administração pública da coroa portuguesa e textos caracterizados como notas de aula ou teóricos, ou seja, produção de alunos e professores, impressos ou manuscritos. O contato com as fontes permitiu contribuir para perspectivar o campo econômico, político e cultural do reino português, no tempo estabelecido, nomeadamente no reinado de D. João V. Nesse contexto, estudou-se a atividade profissional de engenheiro militar, as condições de acesso à profissão e o seu enquadramento institucional, as aspirações de ascensão social e as relações com os superiores hierárquicos. Pode-se entender melhor as circunstâncias da formação do engenheiro militar, estudando o quadro dos alunos que frequentaram a Academia Militar de Lisboa e dos professores dessa instituição. Assim, foi possível perspectivar como se teriam dado as Aulas de formação dos engenheiros militares nas capitanias brasileiras, identificando-se os professores e alunos da época. Por fim, apresentam-se alguns textos que serviram à formação dos engenheiros militares desse tempo, especialmente à formação matemática, procurando entender como foram produzidos, as circunstâncias dos seus usos e os conteúdos neles veiculados.