Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Gilberto Joaquim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-02082011-103009/
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Resumo: |
Existe uma ampla literatura tratando dos efeitos da abertura comercial sobre a taxa de crescimento econômico e outra que trata dos efeitos do capital humano sobre esse crescimento. No entanto, é bastante limitada a literatura que ressalta a interligação da abertura comercial e do capital humano sobre o crescimento econômico. Os poucos trabalhos existentes nesse último grupo se concentram em análises considerando diferenças entre países. No entanto, o Brasil tem grandes dimensões e a análise dos fatores que explicam o crescimento do PIB de seus estados é de suma importância para os planejadores econômicos. Diante desse cenário, procura-se nesta tese quantificar e analisar os impactos de variações no capital humano dos indivíduos e da abertura comercial dos estados brasileiros sobre o crescimento econômico dos respectivos estados. O capital humano aqui é entendido como o número médio de anos de estudos da parcela da PEA ocupada em cada unidade da federação e a abertura comercial é definida como a proporção entre o volume de comércio internacional (exportações mais importações) em relação ao PIB dos respectivos estados. A análise compreende o período de 1995 a 2006 e os dados anuais estão organizados no formato de painel, para o grupo de 26 estados mais o Distrito Federal. A tese é regida pela hipótese de que tanto a abertura comercial quanto o nível do capital humano da população economicamente ativa empregada são relevantes para o crescimento econômico dos estados brasileiros, tanto pela transferência tecnológica via comércio internacional quanto pela eficiência do capital humano para assimilar as novas tecnologias. Para atingir o objetivo proposto, desenvolveu-se dois modelos teóricos para posterior aplicação: o modelo estendido de Solow e o modelo de crescimento econômico com progresso tecnológico endógeno. Os resultados indicam que tanto o modelo estendido de Solow quanto o modelo com progresso tecnológico endógeno permitem afirmar que aumentar o grau de abertura comercial afeta positivamente a taxa de crescimento do PIB per capita com certa defasagem. Contudo, o efeito de curto prazo não é instantâneo, pois o impacto tem uma defasagem de dois anos. Estimou-se que um aumento no nível de abertura comercial de 1%, em média, aumenta a taxa de crescimento do PIB per capita, na ordem de 0,13 pontos percentuais (p.p.) quando estimado o modelo tradicional e 0,09 p.p. quando estimado o modelo com progresso tecnológico endógeno. Quanto ao impacto do capital humano, constata-se que para cada aumento de 1 ano no nível médio da escolaridade da força de trabalho haverá aumento em 0,06 p.p. na taxa de crescimento do PIB per capita quando estimado o modelo de Solow estendido e, de 0,07 p.p. através do modelo endógeno. A partir desses resultados, o trabalho sugere que se faz necessário não só aumentar o grau de abertura comercial, mas também é importante implementar políticas complementares de investimento contínuo em qualificação da força de trabalho. |