A agricultura na Rodada Doha: Quão longe do livre comércio? Uma análise sob a ótica brasileira a partir do modelo GTAP
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20161 |
Resumo: | A agricultura é um dos setores mais protegidos do mundo e apenas entrou efetivamente para a agenda do Sistema Multilateral de Comércio com a Rodada Uruguai. Nas rodadas de negociações multilaterais anteriores, a questão agrícola teve sua importância marginalizada, em função das pressões dos países desenvolvidos, que, além do forte protecionismo aos seus produtos agrícolas, por meio de barreiras tarifárias e não-tarifárias, mantinham políticas de concessão de subsídios domésticos à produção e à exportação desses produtos. A rodada atual de negociações multilaterais na OMC, Rodada Doha, tem sido marcada pelo intenso debate sobre temas relativos aos produtos agropecuários, a partir dos pilares acesso a mercados, subsídios às exportações e suporte doméstico à produção. Utilizam-se as informações disponíveis no banco de dados do GTAP, em sua versão 8.1, com 10 regiões, 10 produtos e 5 fatores, com o objetivo de analisar as consequências possíveis de reforma sob a Agenda de Desenvolvimento de Doha sobre o Brasil, assim como de um cenário de completa eliminação de barreiras mundiais ao comércio agrícola. Acesso a mercados protegidos por tarifas e subsídios às exportações são enfatizados. Conclui-se que ganhos para a economia brasileira podem ser possíveis a partir de uma redução de entraves, principalmente nos setores de carnes e açúcar. |