Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cordeiro, Jéssica Fernanda Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-24032022-103604/
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Resumo: |
Introdução: os profissionais de saúde estão expostos à diferentes riscos no ambiente de trabalho, sendo o risco biológico um dos mais investigados, sobretudo, entre a equipe de enfermagem. Porém, pouco se conhece sobre esse risco para os profissionais de enfermagem que atuam em Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). Objetivo: identificar as atividades que se constituem em risco de contato com material biológico e ou acidente percutâneo, para os profissionais de enfermagem, que atuam em SAD. Materiais e Métodos: trata-se de um estudo de corte transversal realizado num município do interior paulista. A população do estudo foi constituída por 231 visitas domiciliares realizadas por 15 profissionais de enfermagem que compunham a equipe coordenadora do SAD do referido município e que prestavam assistência direta à pacientes durante as visitas domiciliares. A coleta de dados foi realizada de agosto de 2016 à janeiro de 2017, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão. Os participantes que concordaram participar do estudo assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Nesse período foram acompanhadas 231 visitas domiciliares. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva utilizando-se o programa IBM SPSS Statistics versão 25. Resultados: Das 231 visitas domiciliares observadas, 87 (37,6%) tinham três profissionais, os procedimentos mais realizados foram pressão arterial e pulso (221/95,7%), seguidos de curativo (98/42,4%). Quanto à higiene das mãos, somente 11 (4,8%) profissionais realizaram antes e 124 (53,7%) após a visita. Todos os profissionais utilizavam algum tipo de EPI, sendo o jaleco (229/99,1%) e a luva (156/67,5%) os mais frequentes. Nas visitas que ocorreram procedimentos envolvendo material perfurocortante, o escalpe (29/58%) foi o mais utilizado, 35 (70%) das agulhas tinham dispositivos de segurança e o reencape durante os procedimentos ocorreu em (23/46%) visitas observadas. Conclusões: o presente estudo permitiu identificar as situações de risco mais frequentes na prática dos profissionais de enfermagem que atuavam no SAD durante as visitas domiciliares, as quais poderão subsidiar medidas de prevenção de exposição e consequentemente aumentar a segurança no trabalho e para os usuários desse serviço. |