Associação de polimorfismos dos genes do receptor da grelina (GHS-R) e da enzima grelina O-aciltransferase (MBOAT4) e transtornos alimentares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Fabbri, Alessandra Donzelli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-04042016-121315/
Resumo: A grelina é um hormônio potente de ação central e periférica, que possui um importante papel na regulação do apetite, consumo alimentar e balanço energético. Fatores genéticos têm sido estudados para explicar as alterações do comportamento alimentar nestes pacientes e os polimorfismos do gene da grelina humana (GHRL) têm sido investigados como importantes fatores de risco para estas doenças, mas os achados ainda são inconclusivos. O presente trabalho objetivou avaliar os polimorfismos do sistema grelina relacionados aos genes GHS-R e MBOAT4 e seu envolvimento na etiologia dos TA no Brasil. Foram coletadas amostras de sangue (10 ml) de 128 indivíduos (76 pacientes e 52 controles) para a análise genética (extração do DNA genômico e posterior genotipagem através do PCR tempo real), e realizadas outras avaliações: psiquiátrica, clínica e nutricional e revisão de prontuário. Não foi encontrada associação entre a frequência dos genótipos do SNP rs495225 no gene GHS-R e dos genótipos do SNP rs10096097 no gene MBOAT4 e os diagnósticos de AN, BN e TCA. Estes genes são fortes genes candidatos para a obesidade e outros distúrbios da alimentação em virtude de suas funções biológicas e localizações, no entanto, outros estudos são necessários para esclarecer se suas variantes podem interferir na regulação do apetite e/ou possam ser um fator de risco para o desenvolvimento dos TA. Não há registro, até o momento; desta investigação ter sido realizada anteriormente na população brasileira