A infecção murina pelo Trypanosoma cruzi clone Sylvio X10/4: envolvimento do sistema imune no controle da parasitemia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Giacomini, Giovana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-17062013-103436/
Resumo: O Trypanosoma cruzi, parasita causador da doença de Chagas, apresenta isolados virulentos e de baixa virulência. Exploramos o envolvimento do sistema imune nos baixos níveis de parasitemia de camundongos infectados com parasitas de baixa virulência Sylvio X10/4. Camundongos C57Bl/6 WT não apresentam parasitemia patente após 24 horas da infecção, e a análise da carga parasitária revelou que a maioria dos parasitas vão para o fígado e baço. O envolvimento dos anticorpos naturais foi descartado, e uma pequena participação do sistema complemento sugerida. Já camundongos IFN-<font face=\"Symbol\">gKO infectados apresentaram parasitemia intermitente nas primeiras semanas, e isto não pôde ser atribuído à deficiência na produção de proteínas de fase aguda. Anticorpos específicos parecem cruciais para o controle do parasita; além disso, animais que apresentam apenas IgM são resistentes à infecção. Assim, sugerimos que a rápida saída que segue a inoculação do Sylvio X10/4 é um processo de remoção ativa e, em longo prazo, não somente a IgG, mas a IgM tem um papel importante na proteção.