Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Duque, Thabata Lopes Alberto |
Orientador(a): |
Menna-Barreto, Rubem Figueiredo Sadok,
Pons, Andréa Henriques |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25618
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Resumo: |
A doença de Chagas é provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e dentre suas manifestações clínicas, destaca-se a inflamação cardíaca. Diversas vias da célula hospedeira estão relacionadas ao ciclo do parasito, incluindo a fagocitose e autofagia. Além disso, o desenvolvimento da patogênese depende da resposta imune do hospedeiro. A autofagia é um processo de degradação de componentes citoplasmáticos presente em células eucarióticas associado a sinalização celular, cuja regulação pode afetar processos celulares, incluindo as infecções intracelulares, possibilitando o desenvolvimento da doença. No presente estudo, avaliou-se a participação da autofagia durante a infecção por T. cruzi in vitro e in vivo, analisando: (1) a contribuição desta via durante a infecção em células fagocíticas e não-fagocíticas profissionais; (2) o papel potencial da autofagia na miocardite chagásica aguda, utilizando sua modulação farmacológica pela rapamicina. Primeiro, a análise de autofagia através da avaliação da expressão de LC3 em células cardíacas e macrófagos submetidos à indução por rapamicina ou meio de estresse nutricional aumentou o número de autofagossomos sem a perda de viabilidade. Em culturas infectadas, ambas as células mostraram maior expressão de LC3, principalmente aquelas nas quais o parasito foi internalizado O tratamento com rapamicina compromete a viabilidade do parasito, contudo o estresse nutricional não o afeta, inclusive na infectividade. Assim, as células sob estresse nutricional diminuem a infecção nas duas células hospedeiras, em diferentes momentos do ciclo do parasito. Enquanto macrófagos reduzem a internalização, confirmada pela menor fagocitose de partículas inertes e parasitos mortos, em células não-fagocíticas, a diminuição ocorre pelo bloqueio da proliferação ou impedimento da diferenciação, eliminando o parasito, também corroborado pelas células ATG5-/- submetidas à infecção. In vivo, diferentes cargas parasitárias induziram autofagia, principalmente em células endoteliais e cardiomiócitos, sem associação ao número de parasitos inoculados. O tratamento por 10 dias com rapamicina levou a alterações elétricas, sem induzir danos bioquímicos renais, cardíacos ou hepáticos. Em animais infectados, a rapamicina não afetou a carga parasitária, como previamente observado in vitro. Apesar disso, o fármaco induziu um aumento do número de células T de memória no baço e redução do peso do órgão. Rapamicina ainda apresentou papel protetor no coração dos animais infectados diminuindo o intervalo PR, dano cardíaco por CK-MB e infiltrados inflamatórios, reforçando a via autofágica como benéfica ao hospedeiro durante a infecção pelo T. cruzi, reforçando a possibilidade de intervenções terapêuticas nesta via na modulação da resposta imune |