Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fumes, Ana Caroline |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-22072013-100259/
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Resumo: |
O conhecimento prévio da anatomia interna e externa dos dentes decíduos é de fundamental importância para o sucesso do tratamento endodôntico. O objetivo do presente estudo foi analisar a morfologia das raízes e dos canais radiculares de molares decíduos superiores e inferiores, por meio de microtomografia computadorizada (micro-CT). Foram usados 40 molares decíduos, divididos em quatro grupos, sendo 10 primeiros molares inferiores, 10 segundos molares inferiores, 10 primeiros molares superiores e 10 segundos molares superiores. Os dentes foram escaneados e avaliados quantitativamente por meio de parâmetros bidimensionais no terço apical (número, área, circularidade, maior e menor diâmetro) a 1, 2 e 3 mm do bisel de rizólise e tridimensionais (volume, área de superfície e SMI), assim como a medida da espessura na face interna e externa da dentina e qualitativamente por meio da observação dos modelos tridimensionais. Os resultados mostraram que o número máximo de canais radiculares encontrados por raiz foi 2. Os canais apresentaram valores de SMI entre 1,98 ± 0,45 e 2,74 ± 0.38, sugerindo forma geométrica tridimensional com tendência a um cone. Para a espessura da dentina, observou-se que a espessura da dentina na face interna das raízes foi, em geral, menor que a espessura na face externa. Os valores de espessura interna variaram entre 0,25 e 0,90 mm na raiz mesial e 0,20 e 0,92 mm na raiz distal para os molares inferiores e, 0,14 e 1,00 mm na raiz mesiovestibular, 0,24 e 1,14 mm na raiz distovestibular e 0,26 e 1,54 mm na raiz palatina para os molares superiores. Em relação à espessura externa, a variação foi de 0,35 a 1,45 mm na raiz mesial e 0,32 a 1,52 mm na raiz distal para os molares inferiores e, 0,22 a 1,33 mm na raiz mesiovestibular, 0,28 a 1,40 mm na raiz distovestibular e 0,44 a 2,24 mm na raiz palatina nos molares superiores. Foi observado também, que a extensão da raiz foi sempre maior que a extensão do canal. Dessa forma, conclui-se que as variações anatômicas observadas e os parâmetros obtidos a partir da micro-CT, método não destrutivo, reprodutível e confiável para o estudo de anatomia interna e externa, são importantes para determinar protocolos clínicos nos casos de dentes decíduos. |