Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Filpo Perez, Carolina Altagracia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25147/tde-08112013-110759/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de imagens obtidas a partir da microtomografia computadorizada (micro-ct), a morfologia interna de canais radiculares distais de molares inferiores. Cem imagens de raízes distais de primeiros e segundos molares inferiores foram obtidas com os microtomógrafos (Skyscan 1176 e 1174, Bélgica) utilizando uma resolução de 18.1μm. Após, a reconstrução das imagens foram feitos os modelos 3D com ajuda da ferramenta CTan e CTvol para a visualização e padronização segundo a classificação de Vertucci. Os seguintes parâmetros foram estudados: classificação morfológica, prevalência do canal principal e ramificações, classificação e prevalência de istmos, forma dos canais, diâmetro apical por meio das distâncias mesiodistais e vestibulolinguais e avaliação do volume apical. Para a avaliação do número, forma dos canais e a presença de istmos foi feito um registro de 9 cortes de cada imagem desde 1,0 até 5,0 mm apicais, considerando 0,5 mm aquém do comprimento real do canal. Para fazer a mensuração do diâmetro mesiodistal e vestibulolingual foi alinhada cada imagem por meio do programa DataViewer e depois foram feitas as anotações das medidas dos canais nos 5,0 mm apicais. O volume apical foi calculado de acordo com a ferramenta 3D Analysis do software CTan. Os resultados foram submetidos ao análise descritiva com o cálculo da porcentagem de ocorrência. Os resultados mostraram que a morfologia do canal mais prevalente foi a tipo I de Vertucci (76%), seguida do tipo V de Vertucci (11%). A forma do canal mais comum foi a circular de 1,0 a 3,5 mm, seguido pela oval de 4,0 a 5,0 mm. A presença de um canal único foi a mais prevalente nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. O istmo mais observado foi o do tipo I de Hsu & Kim (86%) no nivel de 1,0 mm, seguido do tipo 5 (39%) a 5,0 mm. Na mensuração das distâncias, a vestibulolingual foi maior que a mesiodistal e o volume aumentou de apical para cervical. Conclui-se que nos canais distais a classificação de Vertucci mais comum foi a tipo I, seguida do tipo V; a presença de um canal único foi o mais prevalente tanto nos níveis de 1,0 como 5,0 mm; quanto a forma do canal, a circular foi a mais predominante desde 1,0 a 3,5 mm (65%), seguida pela forma oval em 4,0 a 5,0 mm (40%); a forma achatada foi a menos prevalente em todos os níveis. A presença de istmos mais observada foi a do tipo I, nos níveis de 1,0 a 5,0 mm. As medidas das distâncias vestibulo-linguais foram maiores em todos os níveis da raiz comparadas com as medidas mesio-distais, e o volume aumentou de apical para cervical. |