Obtenção e caracterização de novos biótipos de Trichoderma harzianum, Rifai, resistentes a benzimidazóis, através da luz ultravioleta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Silva, Antonio Carlos Ferreira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191108-095834/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo a obtenção de biótipos estáveis de Trichoderma spp., resistentes ao fungicida benomyl, através do uso da irradiação ultravioleta, visando o controle integrado de Sclerotinia minor em plantas de alface (Lactuca sativa L.). Dos três isolados de T. harzianum e de T. viride expostos à luz U.V., o T. harzianum (TW5) foi o único do qual se obteve colônias resistentes a 2.000 ppm de benomyl. Os dez novos biótipos selecionados, após quatro repicagens sucessivas em meio de cultura, na ausência de benomyl, mantiveram as características de crescimento e esporulação quando colocados novamente para crescer em meio BDA com benomyl. Os novos biótipos apresentaram variações em relação ao crescimento, esporulação e morfologia das co1ônias; ao tamanho e freqüência de conídios uninucleados e/ou binucleados; ao comportamento em relação a esporulação e diâmetro de crescimento em meios de cultura com os fungicidas benomyl (2.000 ppm), thiabendazole (1.000 ppm), tiofanato de metila (1.000 ppm) e iprodione (1.000 ppm) ao antagonismo contra S. minor, S. sclerotiorum e S. rolfsii in itro, e aos padrões de eletroforese para esterase e proteínas totais. Em casa de vegetação, o efeito exercido pelo fungicida benomyl, associado ou não a três dos novos biótipos (2B1, 2B2 e 2B6) foi variável em relação ao controle de S. minor em alface. Os tratamentos com os novos biótipos 2B1 e 2B6 não foram eficazes no controle da doença. No entanto, o biótipo 2B1 associado ao benomyl, aumentou o nível de controle de S. minor, e o biótipo 2B6 foi menos eficiente do que quando associado ao benomyl. O biótipo 2B2 associado ou não ao benomyl, apresentou 100% de antagonismo ao S. minor.