Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
AMARAL, Ana Cláudia Tenório do |
Orientador(a): |
OLIVEIRA, Neiva Tinti de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia de Fungos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32892
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Resumo: |
Espécies de Trichoderma apresentam potencial de biocontrole de doenças fúngicas em plantas. Este trabalho teve por objetivos identificar 15 isolados de Trichoderma provenientes de solos de sistemas agroflorestais e avaliar o potencial de biocontole in vitro e in vivo contra isolados de Macrophomina phaseolina e de Sclerotinia sclerotiorum. Para avaliar o controle in vitro foi utilizado o método de cultura pareada. Os 15 isolados de Trichoderma foram confrontados com cinco isolados de M. phaseolina e dois isolados de S. sclerotiorum, inoculados em placas de Petri contendo meio de cultura BDA, em lados opostos e equidistantes, de acordo com a taxa de crescimento de cada isolado. As placas de Petri foram incubadas à temperatura de 25°C por sete e 12 dias. As avaliações foram realizadas por meio de medições do crescimento radial das colônias do patógeno aos sete e aos 12 dias após repicagem dos antagonistas. Para os ensaios em casa de vegetação foram utilizadas duas variedades de feijão-comum (Phaseolus vulgaris), Princesa e IPA-10. As sementes destas variedades foram imersas, separadamente, em Tween 80, contendo 10⁷ conídios/mL de cada isolado de Trichoderma. Em seguida, sete sementes por vaso plástico foram semeadas e aos sete dias realizou-se o desbaste para restarem quatro plântulas mais vigorosas por vaso. Após 28 dias as plantas foram removidas para observação de lesões basais no caule e nas raízes causadas pelos patógenos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os isolados de Trichoderma identificados pertencem a sete espécies: T. afroharzianum, T. asperellum, T. asperelloides, T. atroviride, T. breve, T. brevicompactum e T. longibrachiatum, e a espécie mais frequente foi T. atroviride (seis isolados). Os cinco isolados de Macrophomina foram confirmados como M. phaseolina. Nos testes in vitro os isolados T5, T9 e T10, pertencentes à espécie T. atroviride, foram os mais eficientes na redução do crescimento micelial dos cinco isolados de M. phaseolina e os isolados T10 da espécie T. atroviride, T13 de T. asperelloides e T12 de T. breve foram os mais eficientes contra os dois isolados de S. sclerotiorum. Nos testes in vivo, os melhores resultados de redução do número de plantas com sintomas foram obtidos com o isolado T5 da espécie T. atroviride quando utilizados os isolados Mp3 e Mp5 de M. phaseolina (56,25% e 38,75%, respectivamente) na variedade Princesa de P.vulgaris. Medições da biomassa seca da parte aérea das plantas em relação aos controles não indicaram que os isolados de Trichoderma tenham promovido o crescimento das plantas de feijão. |