O uso da simulação baseada em hipervídeo como recurso de ensino e aprendizagem de botânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Macedo, Danilo Fogaça de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81133/tde-23112018-141526/
Resumo: O estudo do reino vegetal, apesar de sua importância, pode ser bastante desafiador, não apenas devido à dificuldade de aproximá-lo do cotidiano dos alunos, mas também em decorrência da grande extensão curricular prevista para o ensino médio. Logo, pode ser difícil para o professor propiciar situações de aprendizagem que privilegiem a construção do conhecimento pela experimentação. É importante, pois, que haja o desenvolvimento de ferramentas que visem ampliar as possibilidades de ensino e aprendizagem em ciências, e que assim possam fornecer condições para que professores consigam abordar o currículo em contextos investigativos e dinâmicos. Ademais, no caso da botânica, muitas vezes há dificuldade em observar certos fenômenos relacionados às plantas em sala de aula, como é o caso do fototropismo. Para tanto, o desenvolvimento de recursos educacionais, como simuladores, pode ser uma alternativa para o encaminhamento de conteúdos considerados difíceis de serem ensinados e aprendidos pelos meios tradicionais. Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de um simulador baseado em hipervídeo capaz de atuar como ferramenta no ensino e aprendizagem de conceitos de botânica. Propõe-se que a simulação seja uma ferramenta adequada para a análise do comportamento fototrópico, uma vez que este fenômeno se torna facilmente observável pela simulação do tempo, favorecendo a adoção de metodologias capazes de confrontar os alunos com as suas concepções alternativas do fenômeno sem que sejam priorizadas a memorização e a transmissão de conteúdos. Dessa maneira, a simulação fornece condições aos aprendizes de aplicar o conceito de fototropismo em diversos contextos diferentes, extrapolando a compreensão deste conteúdo para além das suas concepções prévias. A elaboração do simulador foi feita com auxílio da plataforma tecnológica do portal LABIQ (Laboratório Integrado de Química e Bioquímica), instrumento que permite que professores e alunos produzam seus próprios objetos de aprendizagem. O simulador foi utilizado em situações de ensino com alunos da 2ª série do ensino médio de uma escola particular da cidade de São Paulo. As concepções dos alunos acerca do fototropismo foram identificadas de quatro maneiras: i - pela aplicação de pré-testes e pós-testes, ii - pela gravação das interações aluno-simulador utilizando um software de captura de tela, iii - pela análise das hipóteses construídas pelos alunos sobre o comportamento das plantas e iv - pelas representações visuais elaboradas pelos alunos sobre o fototropismo. Os resultados apontam para o entendimento de que a aprendizagem pode ser privilegiada em situações de ensino nas quais os estudantes têm a oportunidade de experimentar suas próprias hipóteses, confrontando suas concepções prévias com o registro do fenômeno estudado.