A fidalguia universal como questão: Biscaia na monarquia católica (entre o século XV e inícios do XVII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Bilbao, Julian Abascal Sguizzardi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28052018-140959/
Resumo: Partindo da existência de uma fidalguia coletiva na região basca de Biscaia, ratificada juridicamente pela monarquia de Carlos V (1527) através da aprovação do conjunto de leis conhecido como Foro Novo, nos perguntamos: como esse fenômeno produziu-se? Quais os agenciamentos discursivos envolvidos em sua emergência? Sendo assim, recorremos a um estudo genealógico não-linear que abrangesse tal processo. Para tanto, utilizamos séries documentais tocantes à sociedade biscainha a partir século XV - especialmente - por meio das quais verificamos a passagem de uma sociedade assimétrica (regulamentada pelo Foro Velho - 1452) para a constituição fidalga em nível territorial. Além disso, não tomamos a fidalguia biscainha como um estatuto petrificado, mas nos preocupamos em analisar seu uso, funcionamento, articulações e produções de saber até inícios do século XVII no contexto monárquico.