A influência da obstrução das vias aéreas superiores na determinação do tipo facial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Freire-Maia, Belini Augusto Villalba
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23151/tde-22052010-101301/
Resumo: O objetivo neste trabalho foi de analisar a geometria nasal, a nasofaringe e a orofaringe, em crianças respiradoras orais com indicação de cirurgia desobstrutiva das vias aéreas superiores, e verificar a existência de uma possível influência direta da respiração na determinação do tipo facial. Foram avaliadas 657 crianças e, dentre elas, foram selecionadas 75, que se submeteram a avaliação otorrinolaringológica por meio de exames clínico, de radiografia cavum e/ou nasofibroscopia, e com as quais ficaram evidenciadas as obstruções das vias aéreas superiores com indicação cirúrgica. Ao final 41 crianças (21 do gênero masculino e 20 do feminino), entre 6,16 e 14,66 anos de idade, brasileiras, leucodermas, sem história de tratamento ortodôntico ou otorrinolaringológico cirúrgico (remoção de tonsilas faringeanas, palatinas, ou estruturas internas da cavidade nasal), aceitaram participar do estudo. Foram obtidas telerradiografias em norma lateral para a determinação do tipo facial e realizado o exame de rinometria acústica para a obtenção da área transversal mínima da cavidade nasal. A análise estatística dos dados (ANOVA, Razão de Verossimilhanças, análises de variâncias com medidas repetidas com dois fatores, comparações múltiplas de Bonferroni, teste Kruskal- Wallis; com nível de significância de 5%) e a interpretação dos resultados obtidos não mostraram diferença estatisticamente significativa na área total em MCA1 e MCA2 entre os tipos faciais (p > 0,05). Além disso, a obstrução das tonsilas faringeanas e palatinas avaliadas separadamente ou combinadas não variou estatisticamente segundo os tipos faciais (p = 0,582 para tonsila faringeana e p = 0,733 para tonsila palatina; e p = 0,925 quando combinadas). Conclui-se que, no presente estudo, não foi encontrada evidência de que a obstrução das vias aéreas superiores tenha influência determinante na definição do tipo facial.