Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
ROCHA, Jackson Ítalo Tavares da |
Orientador(a): |
CUNHA, Daniele Andrade da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18675
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Resumo: |
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma disfunção da respiração que gera interrupções no sono, consequentes quadros de hipersonolência diurna, além de disfunções cardiovasculares. Sua etiologia ainda é desconhecida, sendo descrita como multifatorial. Ainda assim, o seu diagnóstico é bastante preciso e realizado por meio de um exame padrão-ouro, a polissonografia. Muitos estudos têm investigado outros procedimentos diagnósticos que permitam complementar a bateria de exames já existentes com a finalidade de facilitar e permitir um diagnóstico e intervenção cada vez mais precoces na AOS. Com isto, a rinometria acústica (RA), que permite mensurar a geometria nasal, surge como possibilidade de cumprir tais objetivos quando aplicada em pacientes com AOS. Este é um estudo transversal analítico e seu objetivo foi comparar as medidas rinométricas entre indivíduos sem e com AOS e correlacionar o volume (V) e a área de secção transversal mínima (ASTM) das cavidades nasais com a gravidade e sintomas da AOS. Para compor a amostra, foram convidados pacientes sem AOS e diagnosticados com AOS, em diferentes graus, acompanhados no ambulatório de Pneumologia do Hospital Otávio de Freitas nos últimos dois anos. A pesquisa foi realizada em conjunto na clínica de fonoaudiologia da Universidade Federal de Pernambuco. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: grupo 1 (sem AOS e AOS leve; n=10) e grupo 2 (AOS moderada e grave; n=10). A coleta dos dados de cada paciente foi realizada por meio da busca de prontuário, identificando sexo, idade, escala de sonolência de Epworth (ESE) e os resultados da polissonografia e, em seguida, era realizada a RA. A análise do estudo foi feita por meio de estatística descritiva e inferencial com auxílio do software SPSS, versão 18.0. A aderência dos dados aos padrões de normalidade e homogeneidade foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. A comparação entre os grupos foi realizada com o teste de Mann-Whitney e a correlação entre as variáveis com o coeficiente de correlação de Spearman. As diferenças foram assumidas quando p<0,05. Não foi encontrada diferença entre os grupos estudados nos valores totais da área de secção transversa mínima (ASTM) (grupo 1: 1,71cm² [0,93; 2,84cm²] vs. grupo 2: 1,47cm² [0,87; 2,60cm²]) e do volume (V) (grupo1: 19,25cm³ [12,50-36,15cm³] e grupo 2: 24,82cm³ [7,58- 32,48cm³]). Não houve correlação entre o índice apneia e hipopneia (IAH) e ASTM (r = 0,044; p>0,05), nem entre o IAH e V (r = 0,323, p>0,05). Não foi possível observar correlação entre a ESE e ASTM (r = -0,064; p>0,05), nem entre a ESE e V (r = -0,115, p>0,05). Na amostra estudada, em indivíduos sem queixa de obstrução nasal, a geometria nasal não apresentou correlação com a gravidade ou com os sintomas da AOS. |