Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sakita, Gabriel Zanuto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/64/64133/tde-07032019-111324/
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Resumo: |
A preocupação com a segurança alimentar e o aquecimento global pressiona a cadeia de produção de ruminantes a buscar alternativas para incremento na produtividade e redução nas emissões dos gases de efeito estufa, uma vez que essa atividade é responsável por grande parte das emissões de metano (CH4) entérico. O desenvolvimento de produtos enzimáticos para uso na nutrição de ruminantes torna-se de grande valia para contribuir com a demanda alimentar e reduzir os impactos ambientais. O objetivo do presente estudo foi avaliar o uso de um extrato de enzimas fibrolíticas (EEF), composto por endoglucanases, exoglucanases e xilanases, produzido pelo fungo Trichoderma reesei utilizando como substrato resíduos da indústria canavieira, sobre a digestibilidade, fermentação ruminal e desempenho de ovinos em crescimento, conduzidos através de dois experimentos. No experimento 1, foi avaliado a adição de doses crescentes (0, 10, 100, 1000 e 10000 µL g-1 de substrato) do EEF sobre a produção total de gases e CH4, degradabilidade e fermentação ruminal de três forrageiras tropicais (Cynodon spp., Panicum maximum e Cenchrus ciliares L.) em um ensaio in vitro, com o objetivo de verificar a possibilidade de uso do EEF na dieta de ruminantes sem prejudicar os parâmetros fermentativos. Verificou-se que os resultados foram dependentes da dose e do substrato utilizados. Contudo, foi verificado aumento na produção total de gases e CH4 e na degradabilidade de todas as forrageiras utilizadas com a dose mais alta do EEF. Conclui-se que o EEF pode ser utilizado na dieta de ruminantes como alternativa para incremento na degradabilidade de forrageiras tropicais. O experimento 2 foi dividido em duas fases conduzidas com o objetivo de avaliar o efeito do EEF sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes, fermentação ruminal, desempenho animal e produção de CH4 entérico de 19 ovinos em crescimento divididos em dois grupos experimentais, controle (CTL) e enzima (ENZ), recebendo dieta composta de 70% de feno de Tifton-85 e 30% de mistura concentrada. O EEF foi aplicado diretamente no feno 24 horas antes do fornecimento da refeição. Na Fase I, avaliou-se o efeito de doses crescentes (0, 20, 40 e 80 µL) do EEF sobre a hidrólise da fibra e posteriormente a dose com melhor resposta foi utilizada nos estudos de digestibilidade aparente dos nutrientes e fermentação ruminal. A dose de 40 µL foi selecionada para ser utilizada no ensaio in vivo, pois apresentou melhores respostas sobre a redução nas frações fibrosas. Os animais suplementados com o EEF apresentaram maior digestibilidade da fibra em detergente ácido e maior produção de valerato. Na Fase II, foi avaliado o efeito do EEF sobre o desempenho, saúde e produção de CH4 entérico de ovinos em crescimento. Os procedimentos utilizados foram os mesmos descritos na Fase I. A suplementação do EEF proporcionou maior percentual médio de ganho de peso e menor produção de CH4 entérico por kg de matéria seca ingerida. As análises sanguíneas demonstraram que o EEF não prejudicou a saúde dos animais. Conclui-se que o EEF pode ser utilizado na dieta animal sem trazer riscos à saúde, além de ser uma estratégia para aumento na produtividade animal e contribuir com a mitigação de CH4 entérico de ovinos em crescimento |