Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rodriguez, Javier Leonardo Rico |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-27042011-151313/
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Resumo: |
A administração do componente bacteriano lipopolissacarídeo (LPS) durante o início de vida é um modelo animal comumente utilizado de infecção precoce. Os efeitos desse tratamento sobre o comportamento exploratório têm sido geralmente observados em ratos adultos. Contudo, sabe-se pouco sobre esses efeitos em etapas importantes do desenvolvimento como a adolescência. O presente trabalho analisou o efeito da inoculação repetida de LPS em ratos recém-nascidos, sobre o comportamento exploratório. No primeiro experimento, filhotes machos de ratos Wistar foram distribuídos em três grupos (N = 12) e receberam injeções intraperitoneais de solução veículo (PBS) ou de LPS (E. coli; 0,05 mg/kg), ou foram mantidos sem tratamento, nos dias 3 e 5 de vida. Na adolescência, entre os dias 40 e 46 de vida, os animais foram expostos aos seguintes testes comportamentais: labirinto em cruz elevado, campo aberto, reconhecimento de objeto novo, tábua de buracos, gradiente de aversão elevado e nado forçado. Os resultados mostraram que ratos adolescentes expostos a esse paradigma de inoculação exibiram um perfil de comportamento impulsivo caracterizado pelo aumento de locomoção, exploração de áreas abertas e baixa neofobia, quando comparados com os animais dos grupos controle. Esses animais exibiram também um estilo ativo de lidar com o estresse na primeira sessão do nado forçado. Semelhante ao procedimento utilizado no primeiro experimento, um segundo experimento foi realizado para determinar se uma inoculação diária mais prolongada de LPS (dias 2 a 7 de vida) poderia alterar o comportamento exploratório na adolescência. Os resultados mostraram que uma inoculação intensa alterou o estilo de enfrentamento do estresse em ratos adolescentes. Durante a primeira sessão do nado forçado, os ratos tratados com LPS escalaram durante menos tempo e permaneceram mais tempo na postura imóvel, quando comparados com animais dos grupos controle. No conjunto, os resultados dos dois experimentos mostraram que manipulações repetidas no início de vida podem aumentar a atividade exploratória e que a inoculação precoce de LPS resulta em aumento do número de levantadas. Discute-se o papel das citocinas no início de vida sobre o desenvolvimento de componentes relacionados à resposta de estresse, bem como a importância da experiência precoce com organismos infecciosos na elaboração de respostas adaptativas à novidade na adolescência. |