Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Garcia, Jessica Soares |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10133/tde-15062022-102325/
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Resumo: |
O melanoma oral é uma neoplasia frequente em cães, tem um caráter maligno, invasivo, com potencial metastático e sem tratamento padrão determinado. Estudos recentes, tanto na medicina veterinária, quanto na medicina humana demonstram que o uso de modalidades de imunoterapia pode ser promissor para o tratamento desta neoplasia. Dentre as diversas modalidades de imunoterapia, temos o uso de vacinas antitumorais e o uso de terapias imunomoduladoras que buscam minimizar os efeitos imunossupressores causados pela presença da neoplasia. Uma modalidade de terapia imunomoduladora é a quimioterapia metronômica, que se baseia no uso de quimioterápicos em dose baixa e de forma contínua, e causa o retarda crescimento da neoplasia e o surgimento de metástases. O primeiro capítulo da tese avaliou à resposta à terapia adjuvante com a vacina de lisado tumoral em cães com melanoma oral através da análise do tempo livre de progressão (PFS) e o tempo de sobrevida global (OS). O grupo de estudo analisado foi de 38 pacientes com melanoma oral que receberam a vacina de lisado tumoral e a mediana do tempo PFS foi 70 dias e do tempo OS de 140 dias. O tratamento se mostrou seguro, porém não apresentou superioridade em relação aos demais tratamentos publicados na literatura. Algumas particularidades do nosso grupo de estudo influenciaram esse resultado, já muitos pacientes estavam em estadios avançados da doença e muitos deles não passaram por controle local extenso. Além do estudo de novas terapias anti- tumorais na medicina humana, houve um crescimento nos estudos que buscam encontrar marcadores no paciente que sejam preditivos e prognósticos em relação ao tratamento. Com o advento de novas modalidades de imunoterapia receberam destaque os parâmetros que avaliam a inflamação crônica, que são chamados de índices inflamatórios, e a imunossupressão no paciente oncológico através da frequência de células do sistema imune circulantes. Os índices inflamatórios NRL, PLR, MLR, SII, CRP/alb ratio são calculados a partir de dados do hemograma e de dosagens bioquímicas, já a frequência das células do sistema imune avaliadas são os linfócitos T citotóxicos, linfócitos T regulatórios e células mieloides supressoras (MDSCs). Outro parâmetro avaliado foi o LDH, pois os pacientes humanos com melanoma cutâneo metastático com altos valores de LDH possuem pior prognóstico e não temos esses dados em cães com melanoma oral. Então no segundo capítulo da tese, um segundo grupo com 25 cães com melanoma oral foram submetidos ao tratamento com terapia adjuvante com vacina de lisado tumoral associado ou não à quimioterapia metronômica e os grupos comparados em relação à PFS e OS. Além disso, foram realizados no momento do diagnóstico o cálculo dos índices inflamatórios, avaliação da frequência das células imunes circulantes, a dosagem do LDH e a correlação com o tempo de PFS e OS. Não houve superioridade na PFS e OS dos pacientes que receberam a quimioterapia metronômica junto com a vacina de lisado tumoral. O aumento da CRP/alb e da frequência dos linfócitos T regulatórios foram associados à menores PFS e OS, sendo parâmetros prognósticos promissores nesses cães. |
