Profilaxia por vacina de células dendríticas: avaliação de aspectos da resposta imunológica em camundongos Balb/c com carcinoma de mama induzido por 4T1
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1060 |
Resumo: | As células dendríticas (DCs) têm sido abordadas como uma ferramenta promissora no campo da imunoterapia contra o câncer, por aproveitar a potência e a especificidade na indução de respostas imunes mediadas por células T específicas ao tumor. Neste trabalho investigamos a influência da imunoterapia profilática com vacina de DCs na ativação da resposta imunológica antitumoral, inibição do surgimento de metástases e desenvolvimento do câncer, em um modelo experimental de carcinoma mamário induzido por células 4T1. Foram utilizados 25 camundongos fêmeas adultas da linhagem Balb/c, separados em três grupos experimentais: controle, tumor e vacinado, sendo que os animais deste último grupo, receberam uma dose única de vacina com DCs antes da indução com células da linhagem tumoral 4T1. Ao longo do período experimental os animais tiveram seus volumes tumorais mensurados periodicamente. Observamos que a vacina influenciou na taxa de crescimento, promovendo uma redução nos volumes tumorais. Ao término do período experimental, os animais foram eutanasiados e os fígados, pulmões, baços e tumores dos grupos experimentais foram avaliados. Observamos uma redução estatisticamente significante nas áreas de metástases hepáticas e pulmonares nos animais vacinados em relação aos não vacinados, por meio da técnica de H&E. Averiguamos no fígado, por citometria de fluxo, que a profilaxia levou a um aumento de linfócitos T totais, T CTL, Treg, assim como de IL-10 e IL-17 em Th; e redução de Th1, Th2, Th17 e de IL-12, IFN-γ e TNF-α em Th. Realizamos avaliação sistêmica, através de amostras do baço, por meio de citometria de fluxo, em que a profilaxia também promoveu aumento de linfócitos T totais, Th e T CTL. A avaliação de citocinas nesse tecido foi realizada por ELISA após cultura de esplenócitos e foi observado que apenas as citocinas IL-10 e IL-12 estavam significativamente aumentadas no grupo vacinado. Ainda foi realizado ensaio in vitro com as células esplênicas sob estimulação de LPS por 12h, 24h e 36h, em que pode ser observado que as citocinas apresentam picos de secreção distintos. No microambiente tumoral, a avaliação de células imunes por citometria de fluxo demonstrou que a profilaxia com DCs promoveu aumento de células Th, Th1, Th2, Th17, Treg e T CTL, assim como de IFN-γ e TNF-α em células Th1 e T CTL. Entretanto, direcionamentos investigativos são necessários para a compreender a interação e peculiaridades desses processos. Desta forma, a imunoterapia profilática com DCs atuou de maneira distinta nos diferentes nichos avaliados e demonstrou alterar as respostas nesses meios, favorecendo a resposta imune antitumoral. |