Estudo dos mecanismos de virulência de cepas resistentes e sensíveis de Mycobacterium tuberculosis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Couto, Jamile
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-03092009-161341/
Resumo: A tuberculose continua sendo um grave problema de saúde pública mundial. O principal agente etiológico da doença é o Mycobacterium tuberculosis, infectando entre outras células, os macrófagos. A infecção pode manter-se latente por vários anos sem causar sintomas clínicos aparentes. Para esta pesquisa, foi proposto o estudo de indução de marcadores de resposta inflamatória em células THP-1 diferenciadas em macrófagos utilizando isolados micobacterianos sensíveis, uni ou multidrogas resistentes transfectados com o plasmídeo pFPCAGFP carreando o gene da proteína verde fluorescente, como marcador de infecção celular. Objetivou também avaliar a relação entre isolados clínicos de M.tuberculosis sensíveis ou com resistência a uma ou multidrogas e sua relação à virulência. Para isso, culturas da linhagem monocítica humana (THP-1) foram mantidas para posterior infecção por isolados clínicos, genotipicamente identificados pertencentes à nossa micobacterioteca. A expressão do RNAm foi quantificada e avaliada por RTPCR e posteriormente, PCR em tempo real foi realizado. Após infecção das células THP-1 diferenciadas em macrófagos, observou-se que houve um aumento na expressão das citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, IL-6 e TNF-α) e TLRs (TLR2 e TLR4) em relação ao controle da infecção. As análises estatísticas permitiram a correlação na expressão destas citocinas e TLRs, e através desses resultados, foi possível constatar que TLR2 regula a expressão das citocinas pró-inflamatórias (IL-1β, IL-6 e TNF-α) e que os Isolados clínicos com maior resistência, sinalizam melhor a expressão das citocinas próinflamatórias e TLRs, ao passo que isolados clínicos sensíveis, possuem uma fraca sinalização.