Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lepri, Taisa Penazzo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-01072014-135453/
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Resumo: |
O presente estudo, composto por 2 experimentos in situ, buscou avaliar o efeito da irradiação com laser de CO2 no controle da progressão de lesões de erosão e, posteriormente, analisar a influência da abrasão em superfícies irradiadas e erodidas. No primeiro experimento, 56 fragmentos de incisivos bovinos (5x3x2.5mm) tiveram suas superfícies de esmalte divididas em 4 áreas: 1. Hígida (área de referência); 2. Erosão inicial; 3. Tratamento (irradiado ou não com laser de CO2); 4. Após fase in situ. O desafio erosivo inicial foi realizado com ácido cítrico 1% (pH=2,3) por 5 minutos, 2x/dia, por 2 dias. Os espécimes foram divididos em 2 grupos de acordo com o tratamento da superfície: irradiados com laser de CO2 ( λ= 10,6 m; 0,5 W) e não irradiados. Após um período de lead-in de 2 dias, 14 voluntários usaram um dispositivo intraoral palatino contendo 2 espécimes (irradiado e não irradiado), em 2 fases intraorais de 5 dias cada. Seguindo um desenho cross-over, durante a primeira fase, metade dos voluntários imergiu seu dispositivo em 100mL de ácido cítrico por 5 minutos, 3x/dia, enquanto a outra metade usou água deionizada (controle). Os voluntários foram cruzados quanto aos desafios na segunda fase. O desgaste do esmalte foi determinado quantitativamente por um perfilômetro óptico e a morfologia da superfície do esmalte foi avaliada qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura. ANOVA a três critérios para medidas repetidas mostrou que não houve interação significativa entre desafio erosivo e irradiação com laser de CO2 (p=0,419). O desafio erosivo aumentou significativamente o desgaste do esmalte (p=0,001), independente de ter sido realizada ou não a irradiação com laser de CO2. Não houve diferença no desgaste do esmalte entre os espécimes irradiados e não irradiados (p=0,513). No segundo experimento, o preparo e seleção dos espécimes de esmalte bovino, a indução das lesões de erosão iniciais e os tratamentos foram realizados como no primeiro experimento. Após um período de 2 dias de lead-in, 12 voluntários usaram um dispositivo palatino contendo dois espécimes irradiados e dois não irradiados, em duas fases intraorais de 5 dias cada. Seguindo um protocolo split-mouth, os voluntários imergiram extraoralmente, durante 5 minutos, os dispositivos em ácido cítrico 3x/dia por 5 dias. Uma hora após cada desafio erosivo, um espécime irradiado e um não irradiado foram escovados usando uma escova elétrica e slurry de dentifrício. As variáveis de resposta foram as mesmas empregadas no primeiro experimento. ANOVA a dois critérios revelou que não houve interação significativa entre desafio erosivo-abrasivo e irradiação com laser de CO2 (p=0,614). A irradiação laser não influenciou no desgaste do esmalte (p=0,742). O desgaste do esmalte dos espécimes submetidos a erosão + abrasão não foi diferente daquele verificado quando a erosão foi realizada sozinha (p=0,626), independente do laser de CO2 ter sido aplicado ou não. Pode-se concluir que, em condições intraorais, a irradiação com laser de CO2 não controlou a progressão de lesões de erosão nem de lesões de erosivo-abrasivas no esmalte. |