Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Berden, Maria Emilia Servin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-10112022-161803/
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Resumo: |
A Disfunção Temporomandibular (DTM) dolorosa crônica é de difícil tratamento, especialmente a dor miofascial mastigatória crônica (DMMC). Hipotetiza-se que mensurando as alterações no perfil de modulação endógena da dor (PMP, sigla em inglês) através da somação temporal (TS, sigla em inglês) e da modulação condicionada da dor (CPM, sigla em inglês) poderíamos compreender se o indivíduo está deficiente nos caminhos de facilitação ou inibitórios da dor, respectivamente. Sabe-se que o CPM é fortemente influenciado pela escolha de protocolos, testes e paradigmas para sua avaliação e, por esse motivo, o objetivo principal do presente estudo clínico foi comparar diferentes protocolos de determinação do CPM em pacientes assintomáticos e com DMMC. Foram comparados três métodos, ao se variar o estímulo teste (ET) e o estímulo condicionante (EC): aparelho Q-Sense-CPM como EC e ET, em um protocolo de avaliação paralela (CPM1) e protocolos de avaliação sequencial e paralela (CPM2S e CPM2P), com imersão da mão em água fria como EC e Limiar de Dor à Pressão (LDP) como ET. A amostra foi composta por 32 voluntários (15 com DMMC e 17 assintomáticos), todos submetidos aos 3 protocolos de CPM, com um intervalo de tempo entre eles. A porcentagem de variação na resposta do indivíduo ao ET antes e após o EC foi comparada para os três protocolos em os dois grupos avaliados, através da análise estatística com teste de análise de variância (ANOVA) e teste post-hoc, com nível de significância de 5%. Os resultados revelaram que o método CPM1 apresentou diferença estatisticamente significativa (p<0,001) em relação ao CPM2S e CPM2P, provavelmente por se tratar de uma metodologia diferente. Entre o CPM2S e CPM2P houve uma correlação média, estatisticamente significante (p=0,046), além de uma concordância razoável (kappa = 0,32) entre os grupos, o que talvez indique a possibilidade de utilização de qualquer um dos dois paradigmas independentes dos estímulos. Devido a amostra reduzida e a média da dor reportada ser relativamente baixa, associada a exclusão da amostra de indivíduos com comorbidade dolorosa, cautela é recomendada durante a análise dos achados do presente estudo. |