Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Pâmela de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5165/tde-23082017-120645/
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Resumo: |
O carcinoma epidermoide da cabeça e pescoço (CECP) tem alta prevalência mundial, alta morbimortalidade e impacto negativo na saúde individual e pública. Apresenta como principais fatores de risco o tabagismo, etilismo e infecção pelo Papilomavírus humano (HPV). A glutationa S-transferase pi (GSTPI) é uma enzima de detoxificação de carcinógenos com expressão aumentada em alguns tipos de câncer e parece associar-se a pior resposta terapêutica. Estudamos a expressão da GSTPI e a influência dos fatores de risco tabagismo, etilismo e HPV em amostras de tecido tumoral e margens não tumorais de portadores de CECP. Os dados foram obtidos do projeto temático Genoma do Câncer de Cabeça e Pescoço (GENCAPO). Os pacientes foram caracterizados: não tabagistas e não etilistas (NTNE) e tabagistas e etilistas (TE) e posteriormente pareados, perfazendo um total de 47 pares. O pareamento baseou-se em idade, sítio tumoral, estadiamento TNM, grau de diferenciação tumoral e variantes morfológicas. As amostras foram coradas por imuno-histoquímica para GSTPI e a presença de imunomarcação semiquantificada em escores de 0 a 3 (0: 0 a 10%; 1: de 10% a 30%; 2: de 31% a 60%: 3: para > 60%). Os dados foram analisados pelo teste de McNemar, Fisher, a sobrevida pela curva de Kaplan-Meier e teste de long rank. Houve expressão do biomarcador no tumor independente do hábito tabágico ou etílico. A expressão de GSTPI na margem do tumor foi maior no grupo TE (p=0,004). Não houve associação entre a marcação de GSTPI nas amostras de pacientes NTNE e TE em relação à positividade para HPV. Não houve óbitos no grupo NTNE com baixa imunomarcação no tumor, o que inviabilizou as análises de sobrevida neste grupo. Não houve diferença de sobrevida conforme a imunomarcação para GSTPI em margem de tumor (p=0.538). Este estudo demonstra que a marcação de GSTPI em CECP está presente no tumor independente do hábito. Na margem do tumor, os fatores de risco tabagismo e etilismo associam-se a maior presença do biomarcador, sugerindo o papel da GSTPI na tentativa de eliminação destas toxinas |