A vertigem das máscaras: a metateatralidade na Companhia Teatro de Seraphim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Igor de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27155/tde-10112014-151728/
Resumo: A Companhia Teatro de Seraphim (CTS) surge em 1990, no Recife, Pernambuco, e logo se notabiliza pelo requinte artístico de seus espetáculos e pela abordagem polêmica de questões como sexualidade, loucura, religião e família, enfocando em geral grupos excluídos da sociedade brasileira. Seu teatro dá ênfase à teatralidade e à metalinguagem. Tomando, portanto, como eixo teórico a metateatralidade, esta tese examina os valores estéticos do grupo, em um primeiro momento, para em seguida analisar sua realização cênica, especificamente em um espetáculo: A filha do teatro. Análise que, por sua vez, se desdobra sobre dois espetáculos posteriores, encenados fora do âmbito da CTS: Thy name e A morte do artista popular. As três montagens constituem uma espécie de trilogia sobre o teatro, com textos de Luís Augusto Reis, encenados por Antonio Cadengue. Por meio deste estudo, tem-se o objetivo de apresentar a metateatralidade como uma das matrizes da poética teatral da CTS e, por extensão, de Antonio Cadengue, fundador e principal encenador do grupo.