"Contribuição para o estudo da propagação da luz atráves do esmalte e da dentina humanos"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Steagall Junior, Washington
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Luz
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-14102005-202126/
Resumo: Este trabalho estuda a propagação da luz no esmalte e dentina humanos, através da transmitância direta e absorbância no intervalo de comprimento de onda de 200 a 3200nm, e através da transmitância total no intervalo de onda de 380 a 760nm. Foram utilizadas secções de 30 molares humanos íntegros, que foram seccionados nos sentidos VL (vestíbulo – Lingual), MD (mésio distal) e OC (ocluso cervical). As espessuras utilizadas foram de 0,5mm e 0,25mm. Foram agrupados 5 dentes para cada sentido para cada espessura. Esmalte e dentina estavam presentes de maneira simultânea na mesma amostra. A absorbância foi calculada, a partir dos espectros de transmitância direta, aplicando-se a Lei e Beer-Lambert. Os espectros de transmitância total foram obtidos no espectro visível, e comparados, em média, com os espectros de transmitância direta no mesmo intervalo, para obter a energia difusa das amostras. Os espectros UV (Ultravioleta), VIS (Visível) e IV (Infravermelho), foram tratados separadamente para cada tecido e espessura. No infravermelho foram identificados os picos de transmitância e absorbância para ambos os tecidos. Os valores de transmitância e absorbância para cada faixa espectral foram tratados pela ANOVA, e os grupos comparados pelo teste de intervalo de confiança (95%). Os resultados mostraram que, as propriedades ópticas do esmalte e dentina diferem no que diz respeito as 3 faixas espectrais testadas. Os resultados também mostram que as propriedades ópticas são dependentes da espessura e do sentido de seccionamento dos dentes. A pesar das diferenças apresentadas entre os espectros, as curvas espectrais mostraram um padrão semelhante para todas as amostras de dentina e de esmalte, independente da espessura. Este comportamento possibilitou a identificação de picos comuns nos espectros estudados.