Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Padilha, Josias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-10042019-111113/
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Resumo: |
No conjunto da vasta obra de Cabral, em seus quase 50 anos de ateliê, é incontornável o protagonismo da linha, não apenas sob o domínio mais evidente do desenho, mas também em sua pintura e até mesmo em sua escultura. A linha é dotada de uma complexidade extraordinária em suas criações. Buscando apresentar a relação tensiva que a linha desse artista estabelece com a figura, esta pesquisa demonstra, num recorte que perpassa desde grafismos mais recentes até desenhos dos anos de 1970, diversas estratégias encontradas pelo artista para a criação de novos modos de existência da linha, especialmente em sua coextensividade agonística com a figura. Para isso, a pesquisa mobiliza as noções lyotardianas de espaço da significação e espaço do sentido, em suas intersecções conflitivas entre o ler e o ver. Noções que se desdobram na busca de abordar o grafismo a partir do olho que toca (olhar háptico), ou seja, privilegiar o espaço plástico em seu compromisso com o inarticulado, no contraponto ao olho que olha (olhar que lê), como espaço privilegiado do processo de semantização, zona por excelência do discurso. Pode-se dizer que a intenção deste trabalho é a de se constituir como um salto da letra sobre a linha, num embate do qual o traçado de Cabral possa sair ainda mais fecundo de enigma. |