Tempo de assistência de enfermagem: identificação e análise em instituição hospitalar de ensino.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rogenski, Karin Emilia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7131/tde-17102006-123438/
Resumo: Estudo de abordagem quantitativa, elaborado com o objetivo de identificar e analisar o comportamento do tempo médio de assistência de enfermagem despensado aos pacientes, das Unidades de Internação do HU-USP, no período de 2001 a 2005. A identificação das variáveis intervenientes no cálculo do tempo médio de assistência de enfermagem, possibilitou a aproximação com a realidade das Unidades, permitindo visualizar a distribuição dos leitos, a quantidade média diária de pacientes assistidos, a quantidade média de pessoal existente nas Unidades de Internação e o Índice de Segurança Técnica, segundo as categorias profissionais. Verificou-se que o número e a distribuição de leitos das Unidades sofreu alterações ao longo do período analisado. O percentual de ausência prevista sofreu variação entre os índices encontrados em cada Unidade, evidenciando que, as ausências previstas por folga mostraram-se superiores ao indicados pela literatura, apontando para a possibilidade da Instituição conceder um número maior de feriados do que aqueles estabelecidos pelas leis e decretos federais, estaduais e municipais, como por exemplo, as emendas de feriados. Com relação as ausências não previstas, verificou-se que as faltas, as licenças médicas e as licenças maternidade constituíram os tipos mais constantes de ausências, no entanto, constatou-se que o percentual de ausência não prevista por licença INSS foi bastante significativo na categoria técnico/auxiliar de enfermagem. O tempo médio de assistência de enfermagem, apesar de algumas variações, manteve-se equilibrado durante todo o período para a maioria das Unidades, com exceção das Unidades de UTIP e BER que sofreram diminuição do tempo de assistência de enfermagem nos anos de 2003 e 2004, respectivamente. Constatou-se, ainda, que o tempo médio de assistência identificado, na maioria das Unidades de Internação, apresentou variações conforme as alterações observadas no quantitativo médio de pessoal de enfermagem e no número médio de pacientes. Os resultados apontados, referentes a distribuição percentual do tempo de assistência entre os profissionais da equipe de enfermagem, corroboram os encontrados em outros estudos, que já demonstraram que a proporção de horas atribuídas às enfermeiras, são inferiores aquelas atribuídas aos técnicos e auxiliares de enfermagem, e estão muito distantes daquilo que é preconizado pelo COFEN. O desenvolvimento desse estudo evidencia perspectivas para a realização de outras pesquisas que complementem as análises realizadas e verticalizem o conhecimento das variáveis que interferem no processo de identificação do tempo médio de assistência despensado aos pacientes das instituições hospitalares.