Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Wuerges, Talita Ewald |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-28052014-125108/
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Resumo: |
Este trabalho se dedica à aquisição de morfologia verbal (flexão verbal) porcrianças monolíngues adquirindo português brasileiro. O objetivo desta pesquisa é investigar o comportamento de crianças e para isso analisamos a produção verbal espontânea de cinco crianças entre 1;6 e 4;0 anos de idade, falantes nativas de português brasileiro, analisando especialmente o papel da frequência na aquisição dos verbos. No que diz respeito à influência da frequência na aquisição, adotaremos o modelo Rules and Competition(YANG, 2002), elaborado para prever o comportamento de crianças adquirindo o sistema verbal do inglês através da frequência das classes no inputda criança. As classes são determinadas por suas regras de formação e quanto maior a classe e o uso da regra regular ou irregular, maior será a taxa de uso correto. O corpus da pesquisa corresponde a 156 sessões de fala espontânea de crianças, gerando um total de 16490 formas verbais produzidas. As formas verbais foram classificadas entre regulares e irregulares e entre formas produzidas de acordo com a norma padrão e formas morfologicamente variantes. A partir dessa classificação, analisamos os dados, destacando os padrões que emergem e a frequência com que as formas verbais são produzidas. Encontramos em nossos dados um baixo número de produções inesperadas: apenas 0,5% das ocorrências, sendo que dessas apenas 0,1% correspondem a formas morfologicamente variantes. Isso significa que, apesar de a linguagem estar em desenvolvimento, as crianças possuem uma excelente performance linguística e são, desde muito novas, capazes de flexionar os verbos de forma satisfatória. Através de nossos dados obtivemos indícios de que não existe uma classe verbal defaultno português brasileiro infantil e podemos concluir que a frequência das classes parece estar diretamente relacionada à aquisição da forma verbal e ao bom desempenho das crianças adquirindo português brasileiro. |