O corpo disposto: professoras de educação infantil, gênero e mundo público no Brasil (2016-2023)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Novaes, Camila de Assis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48137/tde-14062023-112301/
Resumo: Historicamente, as mulheres representam a quase totalidade de educadores quando se trata da Educação Infantil no Brasil. Esse fato deve-se, em grande parte, ao histórico da formação do quadro magisterial em nosso país, o qual sempre levou em conta aspectos reprodutores da lógica binária de gênero na divisão sexual do trabalho. A partir de observações de caráter etnográfico e entrevistas com professoras em uma instituição de Educação Infantil da cidade de São Paulo, esta pesquisa busca verificar se há um mecanismo de orientação heteronormativa que visa a perpetuação do modelo da professora maternal através de regulação de seus corpos e como os corpos de professoras e crianças foram influenciados pela pandemia de COVID-19 no contexto do governo de Jair Bolsonaro, analisado a partir das obras de Judith Butler, Michel Foucault, Guacira Lopes Louro e outros autores que discutem questões de gênero, identidade, linguagem, produção social do corpo e governamentalidade.