Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Paladino, Luiza Mader |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-03122020-212111/
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Resumo: |
Esta pesquisa apresenta uma re?exão sobre o pensamento museal e os projetos institucionais concebidos por Mário Pedrosa (1900-1981) entre as décadas de 1960 e 1970, com foco em sua passagem pelo Chile e na pro-dução posterior ao período de exílio. O ponto de partida desta tese indica que a opção museológica do autor se distingue pelo embate dialético entre a arte moderna e os saberes e práticas apartados dos cânones artísticos. Para evidenciar essa proposição, o trabalho articula-se em dois momentos: primeiro, na concepção do Museu da Solidariedade, durante o governo de Salvador Allende (1970-1973), e, segundo, nas ideias defendidas pelo crítico após regressar ao Brasil, em 1977. Leva-se em consideração a conjuntura política e cultural da Unidade Popular e, posteriormente, o debate latino--americanista presente nas instituições, em consonância com o ceticismo de Pedrosa em relação ao curso das vanguardas. O que se busca defender é que a vocação comunitária chilena retardou o desencanto acarretado pela crise da arte que o autor salientou nos últimos anos de vida, além de ra-dicalizar um programa estético fomentado desde a década de 1940. Essa avaliação parte da noção de radar latino-americano, um fenômeno do exí-lio que contribuiu para a implementação de uma nova agenda mobilizada pela experiência popular autogestionária e pela inclusão de um repertório terceiro-mundista manifestado nas obras tardias do crítico. Por ?m, pro-cura-se examinar o projeto da exposição de arte indígena Alegria de Viver, Alegria de Criar e a idealização do Museu das Origens à luz do conceito \"arte de retaguarda\", cunhado pelo crítico. Os procedimentos metodológicos desta pesquisa têm como base o levantamento e o estudo de centenas de fontes primárias investigadas em doze arquivos institucionais procedentes do Brasil, do Chile e da Espanha. |