Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dias, Guilherme Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-08092009-112640/
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Resumo: |
O autismo surge nos estágios precoces do desenvolvimento e é caracterizado por déficit social, de linguagem e comportamento, sendo freqüente a ocorrência de retardo no desenvolvimento neuropsicomotor. A saúde oral pode ser precária nessa população, pois a higiene é ineficaz; comprometendo principalmente a saúde periodontal. A prevenção de doenças bucais através do controle da placa bacteriana pode ser a melhor alternativa para promover e manter a saúde bucal, contribuindo para diminuir custos no setor público e melhorar a qualidade de vida destes pacientes. Foi objetivo deste estudo verificar a adesão e a efetividade de um programa de prevenção e controle de placa bacteriana em autistas e avaliar a condição de saúde bucal da amostra. Os pacientes foram avaliados cinco vezes, até concluir 180 dias. Os instrumentos de avaliação foram: IHOS (Índice de Higiene Oral Simplificado), índice CPO-D (somatória dos dentes cariados, perdidos em razão de cárie dentária e restaurados), técnica de escovação de Fonnes e lista para obtenção do diário alimentar. A média do CPO-D foi 2,2. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a cooperação ao programa: Grupo A - cooperativos e Grupo B - não-cooperativos. A higiene oral melhorou estatisticamente (p<0,001) e 84,2% apresentaram higiene satisfatória ou regular ao final do estudo. O grupo A representou 57,9% dos pacientes e a média de idade destes foi significativamente maior que a do grupo B (p=0,02). Os grupos A e B apresentaram melhora da higiene (p<0,001 e p=0,004), porém ela foi significativamente maior nos cooperativos (p=0,009, p=0,013 e p<0,001). Conclusão: houve melhora da higiene oral em todos os pacientes, mas ela foi significativamente maior nos cooperativos, que por sua vez apresentaram maior idade. |