Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Daniel Marcolino Claudino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04072017-110341/
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Resumo: |
O projeto O cinema vai à escola, da SEE-SP/FDE(de 2008 a 2015), é objeto de estudo do presente trabalho, queoexamina aproximando as perspectivas do cinema e da educação. Para tanto, parteda questão benjaminiana doempobrecimento da experiênciae, de algum modo, da adorniana doempobrecimento do repertório de imagens,buscando identificar modos de uso do cinemana escolaeinvestigandose eem que medidao referido projeto provoca o empobrecimentoda experiênciaem razão dos meios aplicados naoficialização da entrada do cinema na escola. Em geral, o cinema na escola é sustentado por um discurso pedagógico oficial que especifica e atribui o lugar do cinema no universo escolar. Interessa a esta pesquisaidentificar eanalisar esseslugares.Cinematografias, tais como a de Godard,adoNeo-realismoitaliano eadoCinema Novobrasileiroconfrontame se colocam como referências aesse lugar atribuído ao cinemapela escola. Entende-se aqui que aperspectiva desses cinemas, bem como nossa concepção de escola, cuja função primordial tem a ver com o deslocamento das referênciasestabilizadasdos sujeitos,não se constituemde elucubraçõesdesconectadasda chamada realidadedo universo escolar atual.Ao contrário, entendem que o presente em que parece seconstituir o filmeopera aí encaminhamentos sem solução definitiva. Contudo, ao se utilizar de modo ilustrativo do cinema, o discurso pedagógicohegemôniconas escolas, a despeito da discussão sobrea diluição do sujeitoisto é,da perda da perspectiva histórica unitária-, fortalece esse lugar dosujeito, entendido como oposição ao objeto. Assim, promove um modo de aprendizagem que toma o conteúdo da obra, a mensagem do filme,comoobjeto central, moralizando-o. Dessa forma,não oconsideraobra de arteou mesmo objeto de vivência, reduzindo-oarecurso pedagógicoque pode facilitarosestudosde teor cientificizantes.Nesse sentido,faz-seimportante a investigaçãosobre aideia de currículo e o lugarque nele ocupaa arte e mais especificamenteo cinema, em virtude da urgência uníssona quanto ao tratamento das mídias e do cinema na escola.Para tanto,este trabalho analisatextos oficiais da SEE-SP(osCadernos de cinema doprofessor e os vídeos sobre o Projeto),que regulamentam a entrada do cinema na escola, dentrevários outros.Em tempo, tomamos como parâmetro a experiência francesa transposta em livro por Alain Bergala (2007), além de conceitos |