A Constituição Orgânica em Aristóteles: a substância natural no seu mais elevado grau

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Carvalho, Rodrigo Romão de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22052017-120532/
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo desenvolver um estudo acerca da noção aristotélica de constituição orgânica, no qual procurarei propor um exame da filosofia da natureza de Aristóteles referente ao aspecto, atribuído ao organismo, de ser substância natural no seu mais elevado grau, estabelecendo uma análise comparativa entre os compostos elementares, os compostos homogêneos inanimados e os compostos orgânicos. Para tanto, pretendo, primeiramente, promover uma análise a respeito do caráter substancial dos organismos vivos. Em seguida, delimitar uma investigação em torno dos tipos de composições naturais, levando em conta a maneira pela qual a necessidade natural estaria envolvida no processo constitutivo de tais composições. E, por fim, oferecer uma interpretação relativa ao capítulo 12 do livro IV dos Meteorológicos, a qual tem por base discernir a natureza formal associada, por um lado, às propriedades características dos corpos homogêneos em geral, considerados em si e por si mesmos, e, por outro, às propriedades características da constituição orgânica, de modo a precisar as diferenças entre elas. Penso que, com este estudo, também será possível compreender de um modo claro o motivo pelo qual, nesta concepção de natureza, toma-se o organismo vivo como o paradigma de substâncias (ousiai) naturais.