Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Érick Vinicius Ramos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-12092022-094951/
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Resumo: |
A poluição atmosférica é um dos grandes problemas na cidade de São Paulo, impactada por fontes locais, principalmente as emissões veiculares. A compreensão dos impactos dos aerossóis no meio ambiente e no clima depende de pesquisas aprofundadas, especialmente com foco na caracterização das propriedades ópticas das partículas e sua composição química. Este estudo caracterizou o material particulado fino MP2,5 em superfície, entre agosto de 2019 e agosto de 2020, e comparou a composição química com os dados das de profundidade óptica do aerossol (AOD), coeficiente de Ångström (AE) e albedo simples (SSA), fornecidos por um fotômetro solar da rede AERONET. As análises do MP2,5 mostraram que as concentrações do período amostral ultrapassaram duas vezes o limite da CETESB, e 42,8% das amostras estavam acima da recomendação estabelecida pela OMS. A média anual de concentração de MP2,5 e black carbon (BC) foram respectivamente 15,92 ± 10,87 e 1,81 ± 1,58 µg.m-3. Comparado a estudos anteriores, a média do MP2,5 obtida foi menor, enquanto para o BC esses valores foram próximos aos encontrados nesses estudos. Os maiores valores de MP2,5 e BC foram encontrados nos meses da estação seca (entre maio e setembro). A análise por PMF revelou quatro principais fontes de aerossóis: veículos pesados (53,7%), poeira do solo (21,5%), veículos leves (12,7%) e fontes locais (12,1%). A partir matriz de Ångström identificou-se que o aerossol do período analisado possui menor variabilidade nos valores de SAE, apresentando pouca variação no tamanho das partículas. Há forte variabilidade na composição química, com dominio partículas finas (SAE > 1,0) e com menor influência de partículas de poeira mineral (AAE < 1,5). Houve predominio de aerossóis secundários como o sulfato durante a estação chuvosa. A SSA diminuiu em função do comprimento de onda, indicando a presença de aerossol urbano. O estudo de caso mostrou que a chegada de plumas de queimadas transportadas de longas distâncias, podem afetar a AOD e AE, aumentando seus valores |