Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vasconcelos, Luana Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100136/tde-30032021-153218/
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Resumo: |
O Material Particulado Inalável Fino (MP2.5) é o principal poluente relacionado às doenças do sistema respiratório, assim como também está relacionado às mortes por doenças cardiorrespiratórias e outros desfechos. Devido ao seu tamanho diminuto, o MP2.5 pode atingir profundamente o sistema respiratório, além de ter influência no clima, já que pode alterar o balanço radiativo terrestre na atmosfera. Neste trabalho foi realizado o monitoramento ambiental do MP2.5 no campus leste da Universidade de São Paulo (USP), a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Teve como objetivo a caracterização físico-química do aerossol urbano na região, identificação das principais fontes, avaliação da influência dos veículos circulantes na rodovia Ayrton Senna, próxima ao campus e ainda a análise de como os parâmetros meteorológicos podem influenciar a dispersão deste poluente. As amostragens foram realizadas com um amostrador Partisol, equipamento específico para a medida de MP2.5, de abril de 2016 a abril de 2017, em períodos de 24hs, e troca de filtros a cada três dias, totalizando em 114 amostras coletadas. O black carbon (BC) foi monitorado através do monitor Multi-Angle Absorption Photometer (MAAP). Após a coleta, os resultados foram obtidos através de análises por técnicas analíticas complementares, para se conhecer a concentração em massa e composição elementar do material coletado. A concentração média anual do MP2.5 foi de 17,71 ± 11,45 µg/m3 e de 1,86 ± 1,27 µg/m3 para o BC. O padrão diário de 24 hs para o Estado de São Paulo (60 µg/m3) não foi excedido. As maiores concentrações ocorreram nos meses de inverno. As principais espécies detectadas através da fluorescência de Raios-X e cromatografia de íons foram o Na, Al, Si, S, Cl, K, Ca, Fe e Zn, Cl-, NO3-, SO42-, Na+, Ca2+, K+, NH4+ e C2H3O2. E as principais fontes emissoras de poluentes identificados pelo modelo Positive Matrix Fatorization (PMF) foram os veículos pesados (34,6%), ressuspensão de solo (26,3%), fontes locais (21,7%) e veículos leves (17,3%) |