A inserção do se em sentenças não-finitas do PB

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Colsato, Andréa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-20122007-133909/
Resumo: Este trabalho tem por objeto de estudo um fenômeno do português do Brasil mais comumente encontrado em textos formais. Trata-se do pronome fraco se precedendo verbos infinitivos. Esse item compete com zero na indeterminação do sujeito em orações encaixadas, mais precisamente em orações completivas de nome e adjetivo, temporais e finais. Propõe-se descrever os fatores condicionadores da inserção do se em sentenças nãofinitas do português brasileiro e promover um análise da questão à luz da teoria gerativa no seu modelo de Princípios e Parâmetros (Chomsky 1981, 1986a). Tomou-se como corpus textos formais de alunos da pós-graduação de diversas áreas do conhecimento da Universidade de São Paulo, hipotetizando que o teor científico do texto proporcionaria a estratégia de indeterminação por nós analisada. Em seguida, foram elaborados testes de produção junto aos alunos da graduação dessa mesma universidade a fim de verificar se as respostas produzidas por eles corroborariam os resultados encontrados nas dissertações e teses. Dentre os fatores mais relevantes para justificar a inserção de se nas construções com verbos infinitivos, destacou-se a preposição. Para a análise interpretativa desse achado, seguimos a proposta de Mioto & Kato (2002).