A escritura da imprensa: um estudo sobre a primazia da palavra no jornalismo em plena era da imagem digital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Yamamoto, Karina Leal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27164/tde-28062023-140537/
Resumo: A instância da imagem ao vivo (BUCCI) é gerada a partir da possibilidade da produção das imagens em série e da transmissão direta dos eventos. Com ela, passamos a assistir à hipertrofia do poder da imagem, à mudança da nossa relação com a verdade factual e à transformação do ambiente das notícias, mais fortemente no ambiente digital. Nesse contexto, elaboramos um questionamento: dada a hegemonia da imagem, qual é o estatuto da palavra no jornalismo? Por meio de pesquisa teórica e exploratória, tomando por base a imagem técnica produzida por aparelhos (FLUSSER) e a palavra como unidade essencial das matrizes de pensamento sonora e verbal (SANTAELLA), concluímos que não se pode abdicar da segunda em detrimento da primeira na prática jornalística. Urge a necessidade de revermos os valores e o tratamento dado à palavra no jornalismo, o que fazemos em recomendações ao final do trabalho, para que este seja um ator ativo e propositivo da (re)construção do registro do simbólico.