Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1989 |
Autor(a) principal: |
Meo-Scotoni, Carla Maria de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-111340/
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Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram: 1) determinar a variação de IgG sérica em éguas das raças Mangalarga e PSI* no período que antecede ao parto; 2) determinar a concentração de proteína total do colostro das éguas; 3. Estudar o comportamento imunológico dos potros das raças Mangalarga e Anglo-Árabe. Foram utilizadas 5 éguas Mangalarga e 5 éguas PSI para análise do colostro; 6 éguas Mangalarga e 7 PSI para análise de soro; e 6 potros Mangalarga e 7 potros Anglo-Árabes para análise de soro. As amostras de colostro foram coletadas imediatamente após o parto, antes da 1a mamada; as amostras de sangue foram retiradas da veia jugular, aproximadamente 10 ml por animal em cinco datas anteriores ao parto e no momento do parto para éguas; e no momento do nascimento, as 24 e 48 horas, e aos 5, 10,15, 20, 25, 30, 40, 50,60 e 70 dias apos o nascimento para potros. As amostras de sangue das éguas - foram analisa das por Imunodifusão Radial, e dos potros pelo método de ZST (zinc sulfate turbidity). As amostras de colostro foram analisadas quanto a proteína total (PT) pelo método Micro-Kjeldahl e considerou-se que 40% da PT do colostro corresponde a IgG. A análise estatística dos resultados obtidos com o colostro, mostrou que a PT é maior (P < 0,01) no colostro de éguas PSI do que no colostro das Mangalargas, o que sugere também maior concentração de imunoglobulinas. A análise de variância dos dados das éguas mostrou que a concentração de IgG (mg/ml) sérica em éguas PSI é estatisticamente superior (P < 0,05), o que indica efeito de raça sobre esta variável. A mesma análise indicou que a interação raça vs. período não é significativa, não havendo portanto flutuação de IgG sérica no período pré-parto. Para a análise dos resultados dos potros foram testados modelos matemáticos que estudam o processo biológico de aquisição de imunidade passiva no período observado; para a raça Mangalarga: y = 23,9274 - 0,39766x + 6,4675.10 -3x2, com r = 0,91, F = 20,3**; e para a raça Anglo-Árabe: y = 34,161 - 0,756062x +0,015604x2 - 1,013.104x3 r = 0,96, F = 26,5**. Deste trabalho, foi possível concluir: 1. Apesar de não ter sido detectada queda da IgG sérica nas éguas antes do parto, a transferência de imunidade passiva ocorreu eficientemente; 2. As concentrações de IgG sérica e de PT do colostro de éguas PSI foram significativamente superiores em comparação com as Mangalarga; 3. Quanto mais amarelado e viscoso era o colostro, maior sua concentração de PT; 4. A presença de grande quantidade de IgG passiva no sangue dos potros retardou o estabelecimento de ... níveis normais de Ig;* 5. Animais que adquiriram menor quantidade de IgG passiva apresentaram resposta mais intensa de produção endógena de Ig; 6. A concentração estimada de IgG no colostro apresentou correlação positiva com a concentração sérica de IgG nos potros no pico de máxima absorção. * Ig = Imunoglobulina G+M+A+D+E, * PSI = Puro Sangue Inglês. |