Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rigobello, Mayara Carvalho Godinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22122015-104958/
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Resumo: |
A elevada frequência dos eventos adversos compromete a qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde e revela a importância da cultura e do clima de segurança do paciente. No entanto, é escassa a produção de estudos sobre o clima de segurança do paciente nos serviços de atendimento às urgências e emergências, ambientes complexos, dinâmicos e propensos aos incidentes e eventos adversos. Em vista disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o clima de segurança do paciente sob a perspectiva dos profissionais atuantes nos setores de atendimento às urgências e emergências de uma Unidade de Emergência do interior do Estado de São Paulo. Tratou-se de estudo descritivo, transversal, de levantamento (survey) e com abordagem quantitativa. Foi utilizado o instrumento Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) - Short Form 2006, validado e adaptado para a língua portuguesa, o qual é dividido em duas partes, sendo a primeira composta por 41 itens distribuídos em seis domínios e a segunda por dados sociodemográficos dos participantes. O escore final do instrumento varia de 0 a 100 e são considerados valores positivos quando o escore total é maior ou igual a 75. As respostas foram dadas por meio da escala do tipo Likert de cinco pontos e o processamento e a análise dos dados foram realizados com o auxílio do Programa R versão 3.1.2 e do Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 22.0. A amostra do estudo foi constituída por 125 participantes e composta por médicos, chefe de enfermagem, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, técnicos em radiologia, pessoal administrativo (escriturários), suporte ambiental (pessoal da limpeza), auxiliares de saúde e equipe de distribuição. Predominaram participantes do gênero feminino, profissionais de enfermagem e com mais de 10 anos de tempo na especialidade. A percepção dos participantes quanto ao clima de segurança do paciente foi considerada desfavorável e não houve diferenças significativas quando analisadas as variáveis gênero, cargo e tempo na especialidade. Por meio dos seis domínios do SAQ foi possível avaliar as atitudes, o clima de trabalho em equipe, a satisfação profissional, as condições de trabalho e os fatores estressores dos participantes. De modo geral, os participantes demonstraram-se satisfeitos com o trabalho. No entanto, desaprovam as ações da gerência quanto às questões de segurança. A satisfação do profissional, a comunicação entre gerentes e profissionais da linha de frente e as condições de trabalho influenciam no clima de segurança do paciente, especialmente no contexto das unidades de urgência e emergência. Sendo assim, conhecer a percepção dos profissionais sobre o clima a segurança do paciente nestes setores auxilia no diagnóstico da cultura de segurança, contribui para a melhoria dos cuidados de saúde, reduz os incidentes e os eventos adversos e visa à melhoria da qualidade da assistência prestada aos pacientes |