Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Luca, Diva Luisa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27134/tde-03052024-160405/
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Resumo: |
O retrato da mulher camponesa de Moçambique pode ser traçado no decorrer do século XX a partir da filmografia dos anos 90, das pesquisas acadêmicas e de outras realizadas no âmbito dos projetos de cooperação técnica das Nações Unidas e, finalmente, com o apoio dos registros realizados pelos missionários europeus a partir do início do século. Retratar significa descrever o cotidiano da figura feminina comparativamente ao masculino, evidenciando o papel fundamental que ela desempenha na produção de alimentos e na manutenção do núcleo cultural. À medida que o colonialismo se perpetuou e se expandiu, introduzindo a ideologia do capitalismo e a conseqüente exploração do trabalho, os homens foram deslocados em massa para as minas, transformando-se em \'mineiros\' ou \'construtores de estradas de ferro\', além disso foram combatentes na guerra. Coube às mulheres permanecer em suas aldeias, produzindo e distribuindo alimentos, isto é, cuidando da sobrevivência da sua família e do seu grupo e, conseqüentemente, preservando e transmitindo os seus hábitos culturais. A imposição da cultura ocidental, notadamente nos seus aspectos econômicos, provocou a mudança da estrutura familiar da população da zona rural de Moçambique, mas não conseguiu alterar o papel desempenhado por suas mulheres; pelo contrário, o mesmo foi ampliado |