Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Katiuscia da Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-05112010-111740/
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Resumo: |
Esta tese realiza uma anatomia investigativa teórica e laboratorial para problematizar o atual conceito predominante de leitura que está sedimentado em antigos paradigmas fragilizados por demandas sociais contemporâneas, principalmente os de Educação, Comunicação e de Cultura. A pesquisa elenca e convida para a reflexão sobre os elementos associativos à leitura que compõem o imaginário coletivo e que se sobressai nos estudos relacionados à leitura e à literatura. No bojo destas questões contemporâneas está uma inquietude levantada nessa tese a respeito dos paradigmas com que pensamos o processo, habitual ou esporádico, de ler; sobre o que realmente entendemos ser a leitura, quais conceitos, noções e imaginários que envolvem a questão, como estamos lidando com a problemática considerando contexto e demanda atual da sociedade. Sabemos que o ato de ler se transforma historicamente, e que, hoje, entre outros fatores, pelos avanços tecnológicos e opções e alternativas de suportes-canais, essas mudanças ocorrem no cotidiano, porém estas parecem não estar sendo muito bem acompanhadas e compreendidas; o que se lançou a fazer esta pesquisa, por reflexão teórica e experimentos de saraus. Com isso, a proposta é dar uma contribuição para expandir a noção de leitura (com maior plasticidade e mobilidade do que os conceitos dogmáticos), combinada à noção de Comunicação Social sob o paradigma do Signo da Relação, condizente com as demandas e os anseios contemporâneos, onde a Leitura, mais do que um encontro forçado ou forjado entre leitor-texto-livro-autor (sujeito-objeto), é o fenômeno o lugar e o momento - de comunhão, de comunicação, de troca dinâmica e sinérgica sempre entre leitores (sujeito-sujeito), ou seja, entre leituras, harmônicas ou não, mas sempre transformadoras. |