Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Diana Borges Dock |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-21062012-164949/
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Resumo: |
Introdução: O jejum prolongado pré-operatório aumenta a resistência periférica à insulina. Foi investigado se a abreviação do jejum pré-operatório com uma bebida contendo carboidrato e glutamina melhora a resposta orgânica ao trauma cirúrgico. Métodos: Quarenta e oito pacientes adultas, do sexo feminino (19-62 anos) candidatas a colecistectomia videolaparoscópica eletiva. As pacientes foram aleatoriamente divididas em quatro grupos: grupo jejum convencional (grupo Jejum), ou em três grupos para receber três tipos diferentes bebidas oito horas (400 mL) e duas horas antes da indução anestésica (200ml): água pura (grupo Placebo), água mais dextrinomaltose (grupo carboidrato; 12,5% de dextrinomaltose) e grupo glutamina (grupo glutamina; 12,5% de dextrinomaltose e respectivamente 40 e 10g de glutamina). As amostras de sangue foram coletadas no período pré e pós-operatório. Resultados: não houve nenhum evento de aspiração ou regurgitação do conteúdo gástrico manifesto por sinais e sintomas clínicos, durante a indução anestésica, ou em qualquer outro momento do estudo. Também não houve nenhum óbito ou complicação pós-operatória. A média e o erro padrão médio da resistência à insulina determinada pelo HOMA-IR realizada no pós-operatório foi maior (p<0,05) no grupo que permaneceu em jejum (4,3±1,3) quando comparado com os outros três grupos de pacientes (Placebo, 1,6±0,3); carboidrato, (2,3±0,4) e glutamina, (1,5±0,1). A medida da glutationa peroxidase sérica, medida nos dois períodos foi maior no grupo glutamina (40±3,0) que nos grupos carboidrato (32±2,0) e jejum (32±2,0) (p<0,01). Ao se comparar o comportamento da IL-6 sérica em cada grupo estudado no período pré e pós-operatório, observou-se que o grupo glutamina foi o único sem diferença, enquanto nos demais a IL-6 aumentou no pós-operatório (p<0,01). No período pós-operatório a razão proteína-C-reativa/albumina foi maior no grupo jejum quando comparado com os grupos carboidrato (p=0,04) e glutamina (p=0,01). O balanço nitrogenado acumulativo foi menos negativo no grupo glutamina (-2,5±0,8 gN) que nos grupos placebo (-9,0±2,0 gN; p=0,001) e jejum (-6,6±0,4 gN; p=0,04). Conclusão: A abreviação do jejum pré-operatório com uma bebida contendo carboidrato e glutamina melhora a resistência periférica a insulina, a resposta anti-oxidativa e diminui a resposta inflamatória de pacientes submetidas à colecistectomia videolaparoscópica eletiva |