Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Braga, Estevão Luiz Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/29261
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Resumo: |
CONTEXTO: Apesar da investigação contínua e do desenvolvimento de novos fármacos e técnicas, as náuseas e vômitos no pós-operatório (NVPO) são frequentes, geram internações não esperadas, retardam a alta hospitalar, aumentam os custos hospitalares e causam insatisfação do paciente. OBJETIVO: Comparar a frequência total de vômitos nas primeiras 48 h de pós-operatório entre pacientes submetidas a colecistectomias videolaparoscópicas (CVL) que receberam como profilaxia antiemética fosaprepitanto ou palonosetrona, em mulheres submetidas a colecistectomias laparoscópicas. MÉTODOS: Oitenta e oito mulheres não fumantes (estado físico I ou II segundo a Socieade Americana de Anestesiologistas) com idade entre 18 e 60 anos submetidas à colecistectomia laparoscópica receberam 150 mg de fosaprepitanto ou 75 μg de palonosetrona, administrados por via intravenosa após a indução da anestesia geral. A equipe de pesquisa visitou as pacientes com 2, 6, 24 e 48h após o término da cirurgia. As pacientes foram questionadas sobre a frequência de náuseas e vômitos (ausente ou presente) e intensidade dos episódios de náuseas (leve ou intensa) e também sobre a presença dos efeitos adversos: cefaleia, vertigem, sonolência e astenia. Foram analisados em prescrição e no prontuário a necessidade de morfina para tratamento de regate de dor e também a necessidade de metoclopramida para resgate antiemético (necessidade de administração e tempo para a administração da primeira dose de resgate). RESULTADOS: No grupo fosaprepitanto e no grupo palonosetrona, 13,6% e 18,2% dos pacientes, respectivamente, vomitaram nas primeiras 48 h após a cirurgia (P = 0,560). Não houve diferenças entre os grupos na frequência total e intensidade de náusea, número de respondedores completos, necessidade de medicação de resgate, tempo necessário para a primeira dose de medicação de resgate ou número de eventos adversos. CONCLUSÃO: A administração de dose única de fosaprepitanto após indução de anestesia foi tão eficaz quanto a administração de palonosetrona para a profilaxia de vômitos em mulheres entre 18 e 60 anos, submetidas a colecistectomias laparoscópicas nas primeiras 48h de pós-operatório. |