Presença na ausência: amnésias políticas e resistências poéticas na memória da ditadura civil-militar brasileira(1964-1981)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Adriana Cecília Gianvecchio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-07032016-200300/
Resumo: A pesquisa investiga aspectos da construção de memórias acerca da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1981), a partir da arte contemporânea, verificando a produção de esquecimentos, de presenças e de reflexões. Busca-se reunir elementos para pensar a arte como ferramenta de ativismo e de resistência no tocante aos \"esquecimentos políticos\", sobre as histórias subterrâneas e as memórias traumáticas. Dialoga-se com políticas da memória, do patrimônio e seus critérios de preservação, permeando territórios da informação e da recepção. A memória é compreendida como um espaço vivo, político e simbólico, no qual se lida de maneira dinâmica e criativa com as lembranças, assim como a arte que, por sua vez, torna-se uma aliada, no sentido de poder transformar ausências em presenças e camadas de esquecimentos em narrativas vivas, permeando lacunas e silêncios. Propõe-se uma incursão pela questão da arte como memória em diálogo com amnésias políticas, memórias oficiais e memórias subterrâneas, desdobrando-se a questão para a análise de aspectos sociais desses apagamentos. Busca-se uma compreensão crítica da relação entre estética e política de um período cuja história ainda se debruça na construção de sentidos e significados.