Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Aragão, Jussara Balbino de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-27112024-164804/
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Resumo: |
Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) é fundamental na vigilância de novas infecções e no monitoramento de casos de COVID-19 no território. Objetivo: Analisar as estratégias utilizadas para o monitoramento dos casos de COVID-19 na APS. Método: Foi realizada uma revisão narrativa de literatura, de natureza exploratória, analisando artigos publicados de dezembro de 2019 a fevereiro de 2022, tendo os Descritores em Ciência da Saúde COVID-19 OR SARS-CoV-2 AND atenção primária à saúde OR atenção primária OR atenção básica à saúde AND monitoramento; com busca nas bases PubMed, LILACS, MEDLINE, Google Acadêmico e SciELO, com inclusão de artigos, teses e dissertações em português, inglês e espanhol, e posterior submissão dos resultados encontrados à análise temática. Resultados: Identificou-se 417 registros e, após a exclusão das duplicatas, leituras todos os resumos e leitura na íntegra de 139 publicações, 16 foram incluídas na análise. Sobre os métodos utilizados para o monitoramento dos casos suspeitos e confirmados para COVID-19, estratégias remotas foram as mais utilizadas: contatos telefônicos, mensagens de texto, e-mails, teleconsultas, entre outros). Dois artigos apresentam testagem de novos aplicativos para o monitoramento dos casos e outros dois artigos descrevem fluxogramas próprios do serviço. As principais dificuldades/barreiras evidenciadas nos artigos: dificuldade no uso de tecnologias remotas por parte dos usuários; dúvidas em relação à confiabilidade dos dados que são relatados pelos próprios usuários dos serviços de saúde e pouco ou inexistente treinamento das equipes multidisciplinares para o monitoramento dos casos. As principais vantagens ou facilitadores evidenciados foram: rápidas respostas dos usuários e possibilidade de maior controle na disseminação da doença, considerando inclusive, a proteção da equipe de saúde. Conclusão: Estratégias de monitoramento focavam na comunicação mais efetiva entre usuários e profissionais do serviço de saúde e mesmo entre estes últimos. Destacou a importância do cuidado de enfermagem para a manutenção da vida e do direito à saúde, no Brasil e no mundo. A APS deve considerar a reorganização do fluxo de atendimento, a identificação de casos suspeitos na comunidade, o planejamento de ações de monitoramento e vigilância. |