Avaliação clínica e histológica dos efeitos do laser de baixa potência (GaAIAs) na cicatrização de gengivoplastia em humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Damante, Carla Andreotti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25137/tde-14032005-095218/
Resumo: A terapia com laser em baixa intensidade visa, principalmente, supressão da dor e aceleração da cicatrização de feridas. Este estudo teve por objetivo, avaliar clinica e histologicamente os efeitos do laser de arseneto de gálio e alumínio (GaAlAs) – 670nm na aceleração da cicatrização de gengivoplastias em 13 pacientes. Após a cirurgia, o lado direito (teste) recebeu aplicação do laser com dose de 4J/cm², a cada 48h, durante 1 semana, totalizando 4 sessões. O lado esquerdo (controle) não foi irradiado. Cinco examinadores avaliaram, comparativamente, o aspecto clínico da cicatrização através de fotografias dos períodos pós-cirúrgicos de 7, 14, 21,30 e 60 dias. Nos períodos de 7 a 21 dias, houve preferência ora por um, ora por outro lado como o mais bem cicatrizado e nos períodos subseqüentes, ambos foram considerados iguais. Para a avaliação histológica, foram realizadas biópsias incisionais, próximas da papila mesial dos caninos, em ambos os lados, nos períodos pós-operatórios de 7,14, 21 e 60 dias. A análise morfométrica da maturação epitelial e conjuntiva mostrou que a cicatrização ocorreu dentro de parâmetros normais em ambos os lados. Para a análise estatística dos dados clínicos foram utilizados os testes dos sinais e Kappa. Houve baixa concordância entre examinadores com valores médios de Kappa entre 0,17 e 0,36. Para os dados morfométricos aplicou-se o “teste t" pareado, com nível de significância de 5%. (P<0,05). Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, levando à conclusão que, do ponto de vista clínico e histológico, o laser não influenciou a cicatrização da mucosa bucal.